Para o cirurgião-dentista que deseja se especializar em Ortodontia, é importante destacar que “a ortodontia é uma ciência, pois está fundamentada num princípio básico cientificamente comprovado que é a oclusão dentária normal. O estudo, a preservação e a obtenção da oclusão dentária normal são, portanto, os objetivos fundamentais do cirurgião-dentista que deseja ser um ortodontista”, explica o Prof° Dr. Alênio Calil Mathias, membro do conselho diretivo do CETAO, Instituição de Ensino Superior – Extensão e Pós-Graduação em Odontologia.
A obtenção de uma oclusão dentária normal para aqueles pacientes que não apresentam esta característica, consiste em restabelecer sua saúde no seu contexto mais amplo, ou seja, melhora da saúde oral com o restabelecimento das funções oro-faciais; obtenção de uma estética facial agradável e conseqüentemente do bem estar psicológico e social do paciente que apresenta deformidades ou desarmonias entre os dentes e entre dentes e maxilares.
Necessidade de especialização
A prática da ortodontia requer que o profissional tenha grande conhecimento sobre o desenvolvimento e crescimento do ser humano, assim como habilidade e técnica apurada para controlar os dispositivos aplicados na correção das maloclusões e das irregularidades faciais, pois são através desses dispositivos - aparelhos ortodônticos - que o ortodontista conseguirá estabelecer a melhor relação entre a face, os lábios e os dentes. “O estudo da oclusão dentária normal, a manutenção da integridade desta oclusão, bem como sua obtenção naqueles casos que apresentam desvios da normalidade, pressupõem um conhecimento básico comprovado do crescimento e desenvolvimento crânio-facial, da evolução da oclusão dentária nas suas diversas fases, bem como um conhecimento profundo dos fatores etiológicos que possam alterar esta oclusão normal, ou seja, provocar maloclusões”, destaca o Prof. Milton Missaka, coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia do Cetao.
Somente com o conhecimento adequado dos princípios básicos inerentes a esta especialidade, o ortodontista poderá diagnosticar aqueles casos que apresentam maloclusões e instituir uma terapêutica específica para cada caso. Após o diagnóstico correto é necessário aplicar um plano de tratamento, que envolverá procedimentos técnicos que deverão ser de domínio do profissional desta área. “O conhecimento dos princípios básicos de crescimento e desenvolvimento crânio-facial, da evolução da oclusão dentária normal, dos fatores etiológicos das maloclusões, do diagnóstico e do planejamento do tratamento e das técnicas ortodônticas requer um treinamento específico do profissional que pretende se dedicar a esta importante área da odontologia, pois durante o período de graduação, o tempo é insuficiente para que se possa alcançar o conhecimento desejado e necessário para resolver os problemas das maloclusões dos pacientes”, destaca o Prof. Milton Missaka,que também é Doutor em Radiologia pela FOUSP.
Dentes desalinhados, demasiadamente protruídos (dentes para frente) ou retraídos (dentes para trás) podem, além de prejudicar a auto-estima do paciente, favorecer o aparecimento de diversos problemas, como cáries, doenças gengivais ou dificuldades de mastigar. “Na maioria das vezes, pacientes que procuram o tratamento ortodôntico se queixam de dentes tortos e desalinhados. Entretanto é importante saber que essas alterações podem, além de prejudicar a estética facial, provocar problemas que muitas vezes não são perceptíveis, até que seja tarde demais e aconteça a perda óssea ao redor dos dentes, dores musculares ou mesmo articulares”, afirma Missaka.
O tratamento ortodôntico conduzido por um especialista bem formado pode resolver todos esses problemas, estabelecendo um melhor equilíbrio entre dentes, lábios e face, restabelecendo a função normal dos dentes em movimento. “Considerando a velocidade com que se processam as informações na área odontológica e a necessidade de preparação adequada do profissional da saúde para acompanhar estes avanços científicos e tecnológicos, procuramos oferecer aos nossos alunos a melhor orientação acadêmica”, reforça o coordenador do Curso.
O ORTONEWS FOI CRIADO PRA VOCE PACIENTE QUE TEM ALGUMA DUVIDA OU QUER SABER UM POUCO MAIS SOBRE O SEU TRATAMENTO ORTODONTICO.PERIODICAMENTE SERÃO INSERIDAS REPORTAGENS, COMENTÁRIOS E NOTÍCIAS SOBRE ORTODONTIA E SAÚDE BUCAL.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Ortodontia: banalização de tratamentos preocupa Abor
05/11/2008
A campanha busca esclarecer a população sobre os cuidados que devem ser observados antes de se iniciar o tratamento ortodôntico.
A grande preocupação da entidade é conscientizar o público de que a colocação de aparelhos exige conhecimentos específicos e que o mau tratamento pode trazer conseqüências sérias. Segundo o presidente da Abor, Dr. Ronaldo Veiga Jardim, problemas ortodônticos tratados de forma incorreta podem alterar a função mastigatória, gerar tensão excessiva na musculatura do complexo craniofacial, além de disfunções da articulação temporomandibular, ocasionando dores de cabeça e na face. "Podem, também, contribuir para a ocorrência de cárie dentária e doença periodontal", acrescenta.
O Dia D da Ortodontia, em nível nacional, foi planejado após o sucesso da campanha realizada em Goiânia, entre os dias 31 de julho a 2 de agosto, em um shopping da cidade. Cerca de 60 mil pessoas que passaram diariamente pelo shopping foram impactadas pela campanha.
Má-qualificação. "O grande número de profissionais de diversas áreas jogados semestralmente no mercado de trabalho, com formação pouco adequada devido à ausência de avaliação competente, tem trazido graves problemas para a sociedade", complementa Ronaldo Jardim. Uma vez formados, esses profissionais não terão colocação no mercado e buscarão a especialização como diferencial. Um tratamento realizado por um profissional qualificado reduz as possibilidades de insucesso, dando maior segurança ao paciente", revela.
O curso de formação em Odontologia não fornece conhecimentos profundos sobre Ortodontia corretiva. Para se tornar um especialista, é necessário que o cirurgião-dentista se submeta a um curso de especialização (pós-graduação) com duração média de dois a três anos. Para ter certeza de estar lidando com especialistas na área, basta conferir no Conselho Regional de Odontologia de cada estado.
Qualidade. Ronaldo Jardim afirma que a associação tem buscado, por meio de uma parceria com o Conselho Federal de Odontologia, a melhoria da qualidade da formação do especialista em Ortodontia, profissional este responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento de anomalias dentofaciais. "O objetivo da Abor não é diminuir o número de cursos de especialização, mas buscar melhor qualidade na formação do ortodontista brasileiro para o melhor atendimento da comunidade", conclui.
http://www.jmonline.com.br
A campanha busca esclarecer a população sobre os cuidados que devem ser observados antes de se iniciar o tratamento ortodôntico.
A grande preocupação da entidade é conscientizar o público de que a colocação de aparelhos exige conhecimentos específicos e que o mau tratamento pode trazer conseqüências sérias. Segundo o presidente da Abor, Dr. Ronaldo Veiga Jardim, problemas ortodônticos tratados de forma incorreta podem alterar a função mastigatória, gerar tensão excessiva na musculatura do complexo craniofacial, além de disfunções da articulação temporomandibular, ocasionando dores de cabeça e na face. "Podem, também, contribuir para a ocorrência de cárie dentária e doença periodontal", acrescenta.
O Dia D da Ortodontia, em nível nacional, foi planejado após o sucesso da campanha realizada em Goiânia, entre os dias 31 de julho a 2 de agosto, em um shopping da cidade. Cerca de 60 mil pessoas que passaram diariamente pelo shopping foram impactadas pela campanha.
Má-qualificação. "O grande número de profissionais de diversas áreas jogados semestralmente no mercado de trabalho, com formação pouco adequada devido à ausência de avaliação competente, tem trazido graves problemas para a sociedade", complementa Ronaldo Jardim. Uma vez formados, esses profissionais não terão colocação no mercado e buscarão a especialização como diferencial. Um tratamento realizado por um profissional qualificado reduz as possibilidades de insucesso, dando maior segurança ao paciente", revela.
O curso de formação em Odontologia não fornece conhecimentos profundos sobre Ortodontia corretiva. Para se tornar um especialista, é necessário que o cirurgião-dentista se submeta a um curso de especialização (pós-graduação) com duração média de dois a três anos. Para ter certeza de estar lidando com especialistas na área, basta conferir no Conselho Regional de Odontologia de cada estado.
Qualidade. Ronaldo Jardim afirma que a associação tem buscado, por meio de uma parceria com o Conselho Federal de Odontologia, a melhoria da qualidade da formação do especialista em Ortodontia, profissional este responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento de anomalias dentofaciais. "O objetivo da Abor não é diminuir o número de cursos de especialização, mas buscar melhor qualidade na formação do ortodontista brasileiro para o melhor atendimento da comunidade", conclui.
http://www.jmonline.com.br
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
A RESPIRAÇÃO BUCAL E AS DEFORMIDADES DENTO-FACIAIS
Atualmente, os problemas respiratórios na infância estão cada vez mais freqüentes, porém pouca gente sabe, da relação desses problemas, principalmente nas crianças que respiram constantemente pela boca, com os problemas ortodônticos, a maloclusão dentária.
A respiração é junto com a mastigação, um dos principais fatores que contribuem para o correto desenvolvimento dos ossos maxilares e conseqüentemente um correto posicionamento dos dentes.
Quando a criança passa a respirar pela boca, várias alterações começam a ocorrer:
Passa a manter a boca aberta a maior parte do tempo
A língua passa a ficar mais baixa, junto ao assoalho da boca, em contato apenas com os dentes de baixo
A criança, para facilitar a respiração bucal, projeta a cabeça para a frente, esticando o pescoço, mudando a postura da coluna cervical
Essas alterações, junto com a inversão da passagem do ar (o ar passa a entrar e sair pela boca e não pelo nariz) aos poucos vão trazendo alterações para os ossos maxilares, para as arcadas dentárias e para o posicionamento correto dos dentes.
As principais alterações que vemos são o céu da boca alto e estreito, as mordidas cruzadas (quando os dentes de cima encaixam por dentro e os de baixo por fora) que podem ser uni ou bilaterais, as mordidas abertas (quando os dentes da frente não se tocam, ficando um espaço entre eles), os apinhamentos dentários (pela falta de espaço os dentes ficam amontoados) e as retrusões mandibulares (falta de crescimento da mandíbula, o osso onde ficam os dentes de baixo, deixando um espaço horizontal grande entre os dentes anteriores de cima e os de baixo).
As causas principais do aparecimento da respiração bucal são as obstruções das vias aéreas superiores, e podem ser devido à:
Obstruções nasais por alergias (Rinites e Rinossinusites)
Hipertrofia de cornetos
Desvio de septo
Adenóides aumentas
Amídalas aumentadas
A respiração bucal, hoje, pelo conjunto de sinais e sintomas associados a ela, é conhecida como a Síndrome do Respirador Bucal.
O respirador bucal além das características descritas acima ainda apresenta uma face característica, com:
Nariz estreito
Narinas afiladas
Lábio superior curto
Boca entreaberta
Olheiras acentuadas
Também pode apresentar baixo rendimento escolar, ser irriquieto, sonolento, apresentar cansaço intenso com pouco exercício físico, Ronca e baba a noite e é um forte candidaqto a apresentar apnéia do sono, ainda na infância.
É um problema sério, que envolve para o seu tratamento, vários profissionais. Em geral, o tratamento da respiração bucal envolve os médicos,principalmente o Otorrinolaringologista, que vai tratar as causas da obstrução nasal, o Ortodontista ou Ortopedista dos maxilares que vai atuar nas seqüelas bucais da respiração bucal, corrigindo os dentes e arcadas dentárias, bem como Fonoaudióloga e Fisioterapeuta.
Como toda alteração que envolve o crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e arcadas dentárias, o tratamento ortodôntico das seqüelas da respiração bucal deve ser o mais precoce possível, mesmo enquanto a criança ainda tem os dentes de leite, para que essas alterações não se perpetuem durante o crescimento da criança, tornando mais difícil seu tratamento no futuro.
Autor:Dr. Luiz Roberto Godolfim - www.abcdasaude.com.br
A respiração é junto com a mastigação, um dos principais fatores que contribuem para o correto desenvolvimento dos ossos maxilares e conseqüentemente um correto posicionamento dos dentes.
Quando a criança passa a respirar pela boca, várias alterações começam a ocorrer:
Passa a manter a boca aberta a maior parte do tempo
A língua passa a ficar mais baixa, junto ao assoalho da boca, em contato apenas com os dentes de baixo
A criança, para facilitar a respiração bucal, projeta a cabeça para a frente, esticando o pescoço, mudando a postura da coluna cervical
Essas alterações, junto com a inversão da passagem do ar (o ar passa a entrar e sair pela boca e não pelo nariz) aos poucos vão trazendo alterações para os ossos maxilares, para as arcadas dentárias e para o posicionamento correto dos dentes.
As principais alterações que vemos são o céu da boca alto e estreito, as mordidas cruzadas (quando os dentes de cima encaixam por dentro e os de baixo por fora) que podem ser uni ou bilaterais, as mordidas abertas (quando os dentes da frente não se tocam, ficando um espaço entre eles), os apinhamentos dentários (pela falta de espaço os dentes ficam amontoados) e as retrusões mandibulares (falta de crescimento da mandíbula, o osso onde ficam os dentes de baixo, deixando um espaço horizontal grande entre os dentes anteriores de cima e os de baixo).
As causas principais do aparecimento da respiração bucal são as obstruções das vias aéreas superiores, e podem ser devido à:
Obstruções nasais por alergias (Rinites e Rinossinusites)
Hipertrofia de cornetos
Desvio de septo
Adenóides aumentas
Amídalas aumentadas
A respiração bucal, hoje, pelo conjunto de sinais e sintomas associados a ela, é conhecida como a Síndrome do Respirador Bucal.
O respirador bucal além das características descritas acima ainda apresenta uma face característica, com:
Nariz estreito
Narinas afiladas
Lábio superior curto
Boca entreaberta
Olheiras acentuadas
Também pode apresentar baixo rendimento escolar, ser irriquieto, sonolento, apresentar cansaço intenso com pouco exercício físico, Ronca e baba a noite e é um forte candidaqto a apresentar apnéia do sono, ainda na infância.
É um problema sério, que envolve para o seu tratamento, vários profissionais. Em geral, o tratamento da respiração bucal envolve os médicos,principalmente o Otorrinolaringologista, que vai tratar as causas da obstrução nasal, o Ortodontista ou Ortopedista dos maxilares que vai atuar nas seqüelas bucais da respiração bucal, corrigindo os dentes e arcadas dentárias, bem como Fonoaudióloga e Fisioterapeuta.
Como toda alteração que envolve o crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e arcadas dentárias, o tratamento ortodôntico das seqüelas da respiração bucal deve ser o mais precoce possível, mesmo enquanto a criança ainda tem os dentes de leite, para que essas alterações não se perpetuem durante o crescimento da criança, tornando mais difícil seu tratamento no futuro.
Autor:Dr. Luiz Roberto Godolfim - www.abcdasaude.com.br
A AMAMENTAÇÃO: COMO TUDO COMEÇA
Todo ser humano nasce com a capacidade de respirar pelo nariz. Além disso, também necessita se alimentar.
No bebê, o ato de se alimentar acontece através da sucção que é o primeiro estímulo responsável pelo crescimento facial. A mandíbula se desenvolverá devido ao estímulo que a sucção oferece. Quando o bebê suga, ele exercita toda sua musculatura orofacial. É esta mesma musculatura que, mais tarde, ele utilizará para articular os fonemas.
Com o passar dos meses, o bebê começará a se alimentar de sólidos. Então, inicia-se o processo de mastigação que é um ato aprendido após a erupção dos dentes decíduos. A mastigação é a função mais importante do sistema estomatognático e deve ser estimulada com o consumo de alimentos duros, secos e fibrosos. Por volta dos quatro anos de idade, a criança terá sua mastigação amadurecida. Isto significa que ela se realizará através de movimentos rotatórios de mandíbula, alternados e deve ser bilateral. Se a mastigação for unilateral, poderá causar assimetria facial e alteração oclusal.
Sendo assim, o desenvolvimento da musculatura facial ocorre em etapas, iniciando-se com a amamentação que é o primeiro estímulo. No caso da amamentação através da mamadeira, não há tanta força de sucção como no seio materno. Além disso, não ocorrerá o vedamento labial, o que estimula a respiração oral. Quanto à respiração, deve ser nasal, pois a oral causará alterações em todo o organismo. Algumas das conseqüências da respiração oral são: maxila estreita e palato ogival; mordida cruzada posterior; mau hálito; sono agitado; postura corporal incorreta.
Por esses motivos, desde o nascimento, o bebê deve ter sua musculatura orofacial estimulada de modo correto, já que é esta musculatura que realiza funções tão fundamentais como a respiração, mastigação, deglutição e fala. Se estas funções se desenvolverem de maneira adequada, as crianças também terão um crescimento facial adequado.
Então, devemos nos conscientizar que é extremamente importante a prevenção para que não haja desequilíbrios em todo o organismo.
Todo ser humano nasce com a capacidade de respirar pelo nariz. Além disso, também necessita se alimentar.
No bebê, o ato de se alimentar acontece através da sucção que é o primeiro estímulo responsável pelo crescimento facial. A mandíbula se desenvolverá devido ao estímulo que a sucção oferece. Quando o bebê suga, ele exercita toda sua musculatura orofacial. É esta mesma musculatura que, mais tarde, ele utilizará para articular os fonemas.
Com o passar dos meses, o bebê começará a se alimentar de sólidos. Então, inicia-se o processo de mastigação que é um ato aprendido após a erupção dos dentes decíduos. A mastigação é a função mais importante do sistema estomatognático e deve ser estimulada com o consumo de alimentos duros, secos e fibrosos. Por volta dos quatro anos de idade, a criança terá sua mastigação amadurecida. Isto significa que ela se realizará através de movimentos rotatórios de mandíbula, alternados e deve ser bilateral. Se a mastigação for unilateral, poderá causar assimetria facial e alteração oclusal.
Sendo assim, o desenvolvimento da musculatura facial ocorre em etapas, iniciando-se com a amamentação que é o primeiro estímulo. No caso da amamentação através da mamadeira, não há tanta força de sucção como no seio materno. Além disso, não ocorrerá o vedamento labial, o que estimula a respiração oral. Quanto à respiração, deve ser nasal, pois a oral causará alterações em todo o organismo. Algumas das conseqüências da respiração oral são: maxila estreita e palato ogival; mordida cruzada posterior; mau hálito; sono agitado; postura corporal incorreta.
Por esses motivos, desde o nascimento, o bebê deve ter sua musculatura orofacial estimulada de modo correto, já que é esta musculatura que realiza funções tão fundamentais como a respiração, mastigação, deglutição e fala. Se estas funções se desenvolverem de maneira adequada, as crianças também terão um crescimento facial adequado.
Então, devemos nos conscientizar que é extremamente importante a prevenção para que não haja desequilíbrios em todo o organismo.
Dra Juliana Ruivo Tavares - Fonoaudiológa:www.abcdasaude.com.br
No bebê, o ato de se alimentar acontece através da sucção que é o primeiro estímulo responsável pelo crescimento facial. A mandíbula se desenvolverá devido ao estímulo que a sucção oferece. Quando o bebê suga, ele exercita toda sua musculatura orofacial. É esta mesma musculatura que, mais tarde, ele utilizará para articular os fonemas.
Com o passar dos meses, o bebê começará a se alimentar de sólidos. Então, inicia-se o processo de mastigação que é um ato aprendido após a erupção dos dentes decíduos. A mastigação é a função mais importante do sistema estomatognático e deve ser estimulada com o consumo de alimentos duros, secos e fibrosos. Por volta dos quatro anos de idade, a criança terá sua mastigação amadurecida. Isto significa que ela se realizará através de movimentos rotatórios de mandíbula, alternados e deve ser bilateral. Se a mastigação for unilateral, poderá causar assimetria facial e alteração oclusal.
Sendo assim, o desenvolvimento da musculatura facial ocorre em etapas, iniciando-se com a amamentação que é o primeiro estímulo. No caso da amamentação através da mamadeira, não há tanta força de sucção como no seio materno. Além disso, não ocorrerá o vedamento labial, o que estimula a respiração oral. Quanto à respiração, deve ser nasal, pois a oral causará alterações em todo o organismo. Algumas das conseqüências da respiração oral são: maxila estreita e palato ogival; mordida cruzada posterior; mau hálito; sono agitado; postura corporal incorreta.
Por esses motivos, desde o nascimento, o bebê deve ter sua musculatura orofacial estimulada de modo correto, já que é esta musculatura que realiza funções tão fundamentais como a respiração, mastigação, deglutição e fala. Se estas funções se desenvolverem de maneira adequada, as crianças também terão um crescimento facial adequado.
Então, devemos nos conscientizar que é extremamente importante a prevenção para que não haja desequilíbrios em todo o organismo.
Todo ser humano nasce com a capacidade de respirar pelo nariz. Além disso, também necessita se alimentar.
No bebê, o ato de se alimentar acontece através da sucção que é o primeiro estímulo responsável pelo crescimento facial. A mandíbula se desenvolverá devido ao estímulo que a sucção oferece. Quando o bebê suga, ele exercita toda sua musculatura orofacial. É esta mesma musculatura que, mais tarde, ele utilizará para articular os fonemas.
Com o passar dos meses, o bebê começará a se alimentar de sólidos. Então, inicia-se o processo de mastigação que é um ato aprendido após a erupção dos dentes decíduos. A mastigação é a função mais importante do sistema estomatognático e deve ser estimulada com o consumo de alimentos duros, secos e fibrosos. Por volta dos quatro anos de idade, a criança terá sua mastigação amadurecida. Isto significa que ela se realizará através de movimentos rotatórios de mandíbula, alternados e deve ser bilateral. Se a mastigação for unilateral, poderá causar assimetria facial e alteração oclusal.
Sendo assim, o desenvolvimento da musculatura facial ocorre em etapas, iniciando-se com a amamentação que é o primeiro estímulo. No caso da amamentação através da mamadeira, não há tanta força de sucção como no seio materno. Além disso, não ocorrerá o vedamento labial, o que estimula a respiração oral. Quanto à respiração, deve ser nasal, pois a oral causará alterações em todo o organismo. Algumas das conseqüências da respiração oral são: maxila estreita e palato ogival; mordida cruzada posterior; mau hálito; sono agitado; postura corporal incorreta.
Por esses motivos, desde o nascimento, o bebê deve ter sua musculatura orofacial estimulada de modo correto, já que é esta musculatura que realiza funções tão fundamentais como a respiração, mastigação, deglutição e fala. Se estas funções se desenvolverem de maneira adequada, as crianças também terão um crescimento facial adequado.
Então, devemos nos conscientizar que é extremamente importante a prevenção para que não haja desequilíbrios em todo o organismo.
Dra Juliana Ruivo Tavares - Fonoaudiológa:www.abcdasaude.com.br
segunda-feira, 7 de julho de 2008
PRÉ-ADOLESCÊNCIA: A MELHOR ÉPOCA PARA CORRIGIR PROBLEMAS FACIAIS
07-jul-2008
O que é a ortopedia facial - Como funciona - A ortopedia facial é indicada na fase de crescimento - Como prevenir doenças bucais em bebês
Se o rosto do seu filho está desarmônico, certamente ele não está feliz com isso, especialmente se ele tem de conviver com gozações e apelidos.
E essa desarmonia facial ocorre devido a um crescimento dos ossos de maneira errada, seja por falta de crescimento ou por excesso do mesmo. Em linguagem odontológica, são classificados de Classe II e Classe III.
O paciente Classe II é aquele que apresenta um desequilíbrio horizontal entre a maxila e a mandíbula, dando a impressão que o mesmo "não possui queixo", como era o caso do famoso compositor Noel Rosa. Já o Classe III é exatamente o contrário: é aquele que apresenta uma mandíbula grande dando a impressão de queixudo.
"Mas, qualquer que seja a alteração dos dentes e ossos da face, estes podem ser reposicionados para criar uma aparência mais equilibrada, satisfatória e harmônica", como explica o Prof. Dr. Cícero Ermínio Lascala, cirurgião especializado em ortodontia, periodontia e ortopedia facial ou ortopedia funcional dos maxilares, com doutorado em diagnóstico bucal pela USP - Universidade de São Paulo.
O que é a ortopedia facial
Segundo o Dr. Lascala, a ortopedia facial ou ortopedia funcional dos maxilares é uma forma de tratamento que visa tratar as diferenças, ou melhor, as divergências do crescimento entre a maxila e a mandíbula, redirecionando, restringindo e até mesmo estimulando o crescimento por meio de aparelhos bucais. Para se ter uma idéia, o recém-nascido apresenta uma discrepância de crescimento entre a mandíbula e a maxila, o que dá a sensação de que o mesmo não tem queixo. Este retrognatismo é fisiológico, o qual ajuda a passagem da cabeça do bebê na hora de seu nascimento. E nos meses seguintes, através da amamentação, a mandíbula cresce e se iguala à maxila, normalizando o perfil. Esta, segundo o Dr. Lascala, "é a primeira ortopedia facial que conhecemos".
Como funciona
Através do uso de aparelhos intrabucais altera-se a postura da mandíbula, estimulando-a a crescer, nos casos de Classe II, ou restringindo seu crescimento nos casos de Classe III. Assim, toda vez que a criança ou adolescente fechar a boca com o aparelho ortopédico, ocorre uma alteração da postura da mandíbula no sentido anterior: por meio desses dispositivos a cabeça da mandíbula sai da cavidade e quando a boca se abre a mandíbula se retrai. "Esse avanço e retração constante da mandíbula é uma cópia do movimento de amamentação, e o organismo entende isso como um estímulo, promovendo um incremento na região do côndilo mandibular", diz o Dr. Lascala.
O que traz como resultado um aumento quantitativo do crescimento mandibular, acima do que ela cresceria sozinha. E esse avanço gradual é feito até que se obtenha o equilíbrio das bases ósseas.
A ortopedia facial é indicada na fase de crescimento
Os dispositivos ortopédicos faciais foram desenvolvidos para atuar na fase de crescimento. Em rapazes, na faixa dos 14 a 16 anos. Já em meninas, dos 12 aos 14 anos. Mas o que vai determinar em qual faixa ou estágio de crescimento a pessoa está não é a idade cronológica, mas sim a sua idade biológica.
"A idade biológica é o fator determinante para a atuação da ortopedia facial. Sabemos hoje, por exemplo, que quando uma menina tem a menarca ou primeira menstruação, só poderemos contar com apenas mais um ano ou um ano e meio de crescimento facial, veja bem, digo crescimento facial, já que todo o resto de seu crescimento e desenvolvimento corporal ainda continuará por um bom tempo, mas na face não. E nos rapazes podemos contar com até dois anos após a primeira ejaculação", afirma o Dr. Lascala.
"Daí a importância de sabermos a idade biológica e não a cronológica das crianças", prossegue, "pois hoje temos inúmeras meninas que tiveram a primeira menstruação entre 9 e 10 anos, o que nos deixa apenas um ano ou um ano e meio para a correção ortopédica facial".
Passada a fase do crescimento facial, só restará a jovens e adultos recorrerem a uma cirurgia ortognática, e por isso é importante que meninos e meninas sejam submetidos a uma avaliação clínica por parte de um ortodontista e ortopedista facial, o que possibilitará dar aos jovens pacientes uma aparência natural plenamente satisfatória.
Como prevenir doenças bucais em bebês
Os "dez mandamentos" para uma perfeita saúde bucal do seu bebê, de modo a que ele se torne no futuro um adolescente livre de problemas bucais, na verdade são seis: 1) amamentar o bebê pelos menos até seis meses, já que o leite materno, além do valor nutricional, ajuda no desenvolvimento da mandíbula e da maxila; 2) retardar ao máximo a colocação de açúcar na alimentação do bebê, pois o açúcar prejudica a dentição e impede que a criança se acostume com o paladar das frutas; 3) levá-lo ao dentista a partir dos três meses de vida, antes de os dentes começarem a nascer; 4) chupeta e mamadeira devem ser utilizadas, quando muito, até um ano e meio; 5) manter horários regulares de alimentação; 6) fazer a higiene bucal do bebê regularmente, pelo menos três vezes ao dia e, a partir do sexto mês, é necessário limpar também a gengiva; assim que nasçam os primeiros dentinhos deve começar também a escovação, sob técnicas e orientação de um ortodontista ou odontopediatra.[14]
Consultoria: Prof. Dr. Cícero Ermínio Lascala - Mestre e Doutor em Diagnóstico Bucal pela USP (Universidade de São Paulo), especialista em ortodontiam ortopedia facial ou ortopedia funcional dos maxilares e periodontia - Tel. (11) 3834-6689
Fonte ou Autoria é : ADRIANA AZEVEDO
O que é a ortopedia facial - Como funciona - A ortopedia facial é indicada na fase de crescimento - Como prevenir doenças bucais em bebês
Se o rosto do seu filho está desarmônico, certamente ele não está feliz com isso, especialmente se ele tem de conviver com gozações e apelidos.
E essa desarmonia facial ocorre devido a um crescimento dos ossos de maneira errada, seja por falta de crescimento ou por excesso do mesmo. Em linguagem odontológica, são classificados de Classe II e Classe III.
O paciente Classe II é aquele que apresenta um desequilíbrio horizontal entre a maxila e a mandíbula, dando a impressão que o mesmo "não possui queixo", como era o caso do famoso compositor Noel Rosa. Já o Classe III é exatamente o contrário: é aquele que apresenta uma mandíbula grande dando a impressão de queixudo.
"Mas, qualquer que seja a alteração dos dentes e ossos da face, estes podem ser reposicionados para criar uma aparência mais equilibrada, satisfatória e harmônica", como explica o Prof. Dr. Cícero Ermínio Lascala, cirurgião especializado em ortodontia, periodontia e ortopedia facial ou ortopedia funcional dos maxilares, com doutorado em diagnóstico bucal pela USP - Universidade de São Paulo.
O que é a ortopedia facial
Segundo o Dr. Lascala, a ortopedia facial ou ortopedia funcional dos maxilares é uma forma de tratamento que visa tratar as diferenças, ou melhor, as divergências do crescimento entre a maxila e a mandíbula, redirecionando, restringindo e até mesmo estimulando o crescimento por meio de aparelhos bucais. Para se ter uma idéia, o recém-nascido apresenta uma discrepância de crescimento entre a mandíbula e a maxila, o que dá a sensação de que o mesmo não tem queixo. Este retrognatismo é fisiológico, o qual ajuda a passagem da cabeça do bebê na hora de seu nascimento. E nos meses seguintes, através da amamentação, a mandíbula cresce e se iguala à maxila, normalizando o perfil. Esta, segundo o Dr. Lascala, "é a primeira ortopedia facial que conhecemos".
Como funciona
Através do uso de aparelhos intrabucais altera-se a postura da mandíbula, estimulando-a a crescer, nos casos de Classe II, ou restringindo seu crescimento nos casos de Classe III. Assim, toda vez que a criança ou adolescente fechar a boca com o aparelho ortopédico, ocorre uma alteração da postura da mandíbula no sentido anterior: por meio desses dispositivos a cabeça da mandíbula sai da cavidade e quando a boca se abre a mandíbula se retrai. "Esse avanço e retração constante da mandíbula é uma cópia do movimento de amamentação, e o organismo entende isso como um estímulo, promovendo um incremento na região do côndilo mandibular", diz o Dr. Lascala.
O que traz como resultado um aumento quantitativo do crescimento mandibular, acima do que ela cresceria sozinha. E esse avanço gradual é feito até que se obtenha o equilíbrio das bases ósseas.
A ortopedia facial é indicada na fase de crescimento
Os dispositivos ortopédicos faciais foram desenvolvidos para atuar na fase de crescimento. Em rapazes, na faixa dos 14 a 16 anos. Já em meninas, dos 12 aos 14 anos. Mas o que vai determinar em qual faixa ou estágio de crescimento a pessoa está não é a idade cronológica, mas sim a sua idade biológica.
"A idade biológica é o fator determinante para a atuação da ortopedia facial. Sabemos hoje, por exemplo, que quando uma menina tem a menarca ou primeira menstruação, só poderemos contar com apenas mais um ano ou um ano e meio de crescimento facial, veja bem, digo crescimento facial, já que todo o resto de seu crescimento e desenvolvimento corporal ainda continuará por um bom tempo, mas na face não. E nos rapazes podemos contar com até dois anos após a primeira ejaculação", afirma o Dr. Lascala.
"Daí a importância de sabermos a idade biológica e não a cronológica das crianças", prossegue, "pois hoje temos inúmeras meninas que tiveram a primeira menstruação entre 9 e 10 anos, o que nos deixa apenas um ano ou um ano e meio para a correção ortopédica facial".
Passada a fase do crescimento facial, só restará a jovens e adultos recorrerem a uma cirurgia ortognática, e por isso é importante que meninos e meninas sejam submetidos a uma avaliação clínica por parte de um ortodontista e ortopedista facial, o que possibilitará dar aos jovens pacientes uma aparência natural plenamente satisfatória.
Como prevenir doenças bucais em bebês
Os "dez mandamentos" para uma perfeita saúde bucal do seu bebê, de modo a que ele se torne no futuro um adolescente livre de problemas bucais, na verdade são seis: 1) amamentar o bebê pelos menos até seis meses, já que o leite materno, além do valor nutricional, ajuda no desenvolvimento da mandíbula e da maxila; 2) retardar ao máximo a colocação de açúcar na alimentação do bebê, pois o açúcar prejudica a dentição e impede que a criança se acostume com o paladar das frutas; 3) levá-lo ao dentista a partir dos três meses de vida, antes de os dentes começarem a nascer; 4) chupeta e mamadeira devem ser utilizadas, quando muito, até um ano e meio; 5) manter horários regulares de alimentação; 6) fazer a higiene bucal do bebê regularmente, pelo menos três vezes ao dia e, a partir do sexto mês, é necessário limpar também a gengiva; assim que nasçam os primeiros dentinhos deve começar também a escovação, sob técnicas e orientação de um ortodontista ou odontopediatra.[14]
Consultoria: Prof. Dr. Cícero Ermínio Lascala - Mestre e Doutor em Diagnóstico Bucal pela USP (Universidade de São Paulo), especialista em ortodontiam ortopedia facial ou ortopedia funcional dos maxilares e periodontia - Tel. (11) 3834-6689
Fonte ou Autoria é : ADRIANA AZEVEDO
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Dentes perfeitos
Nova geração de aparelhos ortodônticos promete fim do sorriso metálico
Publicada em 26/02/2008 às 13h29m
Hilda Badenes - O Globo Online
RIO - Cada vez mais discretos, os aparelhos ortodônticos já não são mais sinônimo de constrangimento. Presos aos dentes, eles estão cada vez menores. E, em alguns casos, é possível até "escondê-los" na parte de trás dos dentes. Entre os aparelhos de nova geração, os de porcelana e os transparentes são os mais procurados, principalmente por aqueles que já passaram da adolescência. ( Veja em fotos a evolução dos aparelhos dentários )
O mais cobiçado é o Invisalign, aparelho transparente sem fios ou suportes de metal. Feito sob medida nos Estados Unidos, é móvel, podendo ser retirado a qualquer momento. A confecção do aparelho custa em torno de R$ 10 mil.
- São feitas moldeiras individuais, para as diferentes fases do tratamento, que gradativamente vão trazendo o dente para a posição certa, e devem ser trocadas a cada duas semanas - explica o cirurgião-dentista Carlos Eduardo Francishone, organizador do 26 º Congresso Internacional de Odontologia (Ciosp), que aconteceu no fim de janeiro, em São Paulo.
Aparelhos ortodôndicos / Invisalign, sem fios ou suportes de metal / Divulgação
Mas, além de ter um custo elevado, não é todo mundo que pode usar. Os especialistas lembram que apenas pequenas correções podem ser feitas com essa tecnologia.
- O invisalign é indicado apenas para pequenos movimentos. A grande vantagem é que é quase imperceptível, por isso, é indicado para quem não pode abrir mão da estética. Mas precisa ter a cooperação do paciente, como todo aparelho móvel. Muitos pacientes acabam tirando muito e relaxando no uso - diz o cirurgião-dentista Rogério Schettino, da clínica Barra Dental Care, no Rio.
Por este motivo, o aparelho fixo tradicional continua sendo o mais eficaz, na opinião dos especialistas. Para quem não quer usar o metálico convencional - embora as pecinhas que ficam coladas no dente estejam cada vez menores - uma das opções é o de porcelana. A instalação do material - que se confunde com a coloração do dente - custa cerca de R$ 3 mil.
- Pouca gente percebe. E não tem contra-indicação. É mito que pode estragar o esmalte do dente. E também é muito raro escurecer, mesmo quem bebe café e vinho. No máximo, é a ligadura que escurece, mas elas são trocadas a cada consulta. Não tem problema - explica Schettino.
Aparelhos com elástico coloridos são atrativos para crianças - Divulgação
Para estimular que as crianças usem o aparelho, eles estão disponíveis em várias cores diferentes. Os elásticos coloridos também são uma motivação para a garotada. A final Flamengo x Botafogo, no Maracanã, provocou uma corrida aos consultórios do Rio por elásticos nas cores dos times.
- Por causa da final de domingo, no Maracanã, acabou o estoque de elástico vermelho e preto e preto e branco. Na Copa do Mundo, tem muito adulto, inclusive, que pede elástico verde e amarelo - conta Schettino.
O aparelho ortolingual - que fica escondido atrás dos dentes - também é bastante procurado. Feito de metal - transparente ou não - ele é fixo e pode ser usado na boca inteira. O preço varia em torno de R$ 6 mil. Mas a técnica divide opiniões de especialistas e pacientes. Muita gente se queixa de dificuldade na fala, na hora da limpeza e de cortes na língua.
- Causam mais incômodo para o paciente do que os colocados na face externa. Mas, se o paciente estiver realmente motivado, supera as dificuldades e transtornos - opina Francishone.
Aparelho dental extra-oral de antigamente - Divulgação
Os mini-implantes, por sua vez, também são grandes aliados da ortodontia e evitam, em grande parte dos casos, o uso dos aparelhos extra-orais, mais conhecidos como freio-de-burro.
- Hoje em dia, o aparelho extra-oral é usado apenas em casos que é preciso movimentar o osso. Quando só é necessário movimentar os dentes, os mini-implantes funcionam perfeitamente e evitam o constrangimento - diz Schettino.
- Desta forma, os pacientes aceitam mais o tratamento e temos um resultado mais satisfatório - completa Francishone.
Durante o último Ciosp, uma das novidades apresentadas foi o ortoimplante conexão - que possibilita a movimentação precisa de um único dente que está fora da posição ideal, sem precisar usar os dentes vizinhos. A técnica pode agilizar o tratamento e, em alguns casos, dispensar o uso dos aparelhos ortodônticos convencionais.
- Na maioria dos casos, o ortoimplante é um coadjuvante da ortodontia convencional. Ele cria mais pontos de retenção, de ancoragem, para ajudar o aparelho a fazer a deslocação do dente, o que acaba diminuindo o número de aparatos na boca do paciente. E, em situações específicas, pode substituir os aparelhos - explica Francishone.
Já a instalação e manutenção dos aparelhos continuam sendo um problema, principalmente para os pacientes com maior sensibilidade nos dentes. Para minimizar a dor, alguns dentistas recomendam a laser terapia.
- O laser tem ação analgésica. Após a instalação, troca ou ajuste do aparelho, diminui o desconforto causado pelos movimentos dentários. Uma única sessão é o suficiente para melhora da sintomatologia dolorosa - recomenda Schettino.
Leia mais:
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Prevenção e Dicas de Saúde
1. O que é a Cárie dental?
A cárie dentária é uma doença infecciosa e contagiosa que afeta os tecidos mineralizados dos dentes. As cáries ocorrem somente quando há formação de placa dental sobre os dentes, em presença de açúcar. O ácido formado pelas bactérias ataca a superfície do dente, causando a sua progressiva dissolução. Esta reação acontece sempre que acabamos de comer uma refeição e se acentua ao longo das horas. Ao higienizar corretamente seus dentes (com a escova e o uso de fio dental), você combaterá a placa bacteriana e conseqüentemente reduzirá a possibilidade de cáries dentárias.
2. O que é a Placa Bacteriana?
A placa bacteriana é uma película esbranquiçada que se deposita sobre os dentes e tecidos bucais, composta de bacterianas, resíduos alimentares e saliva. Essa placa converte os açúcares provenientes da alimentação em ácidos e venenos que podem causar a cárie dentária e a doença periodontal. Além disso, se não removida, a placa pode dar origem ao tártaro que pode levar a perda óssea e inflamação gengival. A formação da placa é contínua e somente pode ser controlada por hábitos regulares de higiene pessoal e profissional – promovidos pelo dentista.
3. O que é o Tártaro?
É a placa bacteriana endurecida pela precipitação dos sais minerais na saliva. Tal como na placa bacteriana, no tártaro existe uma abundante presença de bactérias. Para eliminar o tártaro é necessário que se realize uma limpeza pelo dentista. A remoção do tártaro faz-se hoje com o recurso ao ultra-som. O uso do ultra-som aplicado à remoção de cálculo dentário é sem dúvida uma grande descoberta na odontologia; é um método indolor que rapidamente elimina o tártaro ou cálculo dentário, e consequentemente a gengivite e a reabsorção óssea.
4. É normal que as gengivas sangrem?
Não, o sangramento gengival é indicativo da existência de uma gengivite, ou seja, uma inflamação das gengivas, que habitualmente está associada á presença da placa bacteriana; na qual as gengivas apresentam-se inflamadas, avermelhadas e com aspecto inchado.
5. Como tratar o Mau-hálito?
A causa do mau-hálito pode ter uma grande variedade de fatores. Em alguns casos está ligado ao acúmulo de placa bacteriana sobre a língua, que deve ser removido com escovação. Porém na maioria dos casos pode ser um indicativo de doenças na boca, como periodontite, cáries e até câncer bucal. Existem doenças do trato digestivo que também podem causar mau hálito. Consulte o dentista caso não consiga controlar seu problema.
6. Como posso saber se tenho Cancer Bucal?
Realize um exame na sua boca, na face e no pescoço e procure por manchas, lesões brancas, aumento de volume ou outras feridas que demoram a curar. Qualquer sintoma deve ser comunicado imediatamente ao dentista. Para prevenir evite o consumo exagerado e freqüente de álcool e fumo.
7. Como escovar os dentes?
Deve começar por escovar os seus dentes com a escova voltada para a gengiva, ao longo do eixo do dente, e execute cerca de 10 movimentos vibratórios de 1 em 1 ou 2 em 2 dentes. Repita os movimentos sobre todos os dentes, pelo lado de dentro (lado da língua) e pelo lado de fora (lado da bochecha).
Nos dentes anteriores (superiores e inferiores) pelo lado de dentro (lado da língua), ponha a escova na vertical e execute os movimentos no sentido do eixo da escova, não esquecendo de fazer as cerdas da escova entrarem em contato com a margem gengival.
Nas superfícies em que mastigamos os alimentos, coloque as cerdas da escova sobre elas, ficando a cabeça da escova paralela a estas superfícies. Pressione e faça movimentos horizontais de vai-e-vem.
Se tiver sangramento freqüente durante a escovação dos dentes você deve informar ao seu dentista. Não se esqueça de escovar a língua, pois nela ficam alojadas bactérias que causam mau-hálito.
O uso de escovas elétricas é recomendado pois elas podem remover facilmente a placa bacteriana. Caso você tenha um espaço muito grande entre seus dentes, o uso de escovas interdentais é recomendado. Essas escovas também podem ser usadas por pacientes que usam aparelho ortodôntico.
8. Quando escovar os dentes?
Sempre após as refeições e principalmente à noite, antes de deitar. A melhor escova é a de cerdas com dureza média. Utilize na escovações uma boa pasta dentífrica, que contenha flúor. Não existem muitas diferenças significativas entre as diferentes marcas de pasta dental, portanto escolha a que melhor agrade ao seu paladar.
9. É importante usar o fio dental?
Sim. Todos os dentes de nossa boca possuem 5 lados expostos e todos eles tem de ser limpos para evitar o acúmulo de placa bacteriana e conseqüentemente, as doenças que podem surgir. Uma boa escovação vai ser eficaz em limpar apenas 3 superfícies dentárias, porém as cerdas não conseguem entrar no espaço entre os dentes. É nessas superfícies que o fio dental deve ser inserido com cuidado e com movimentos amplos – como o de lustrar sapatos - desde a gengiva até a parte superior do dente. Um pedaço entre 30-40 cm é suficiente, e deve ser enrolado entre seus dedos médios, enquanto que os indicadores e os polegares realizam a limpeza. Se houver sangramento, é normalmente um indicativo de que existe uma inflamação gengival e não, o que a maioria das pessoas pensa, de que o fio cortou a gengiva.
10. Como utilizar o passa-fio?
Dobre a ponta do fio ou fita dental e passe-o pelo orifício do Passa-fio. Para ponte fixa Insira o condutor sob a ponte puxando pelo outro lado. Então higienize por debaixo da ponte. Para Aparelho Ortodôntico Insira o condutor entre o dente e o arame ortodôntico. Higienize normalmente.
Implantes Dentários
1. Quero fazer um Implante mas tenho medo, o que fazer?
A instalação de um implante dentário é um procedimento muito simples. Em caso de um implante unitário, não deve levar mais do que 30 minutos. Em geral há apenas um desconforto leve após a colocação de um implante e você poderá trabalhar no dia seguinte. A colocação do implante no osso, impressiona os pacientes, porém é importante dizer que no osso há pouca invervação para dor, sendo apenas a gengiva que traz a sensibilidade, que é facilmente controlada por meio de medicamentos. A sedação consciente pode ser usada para diminuir a ansiedade.
2. O que são implantes osseointegrados?
São uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade universal. São normalmente parafusos de titânio colocados em áreas desdentadas e que apresentam capacidade de exercer as funções mastigatórias e funcionais de maneira semelhante aos dentes naturais. Normalmente é colocado em duas etapas: uma para a inserção do implante de titânio propriamente dito – cirurgia mais extensa – e outra, alguns meses após, para a colocação de dispositivos que suportarão as próteses. Estas podem ser confeccionadas em curto período após a esta segunda etapa.
3. São superiores às próteses convencionais?
Certamente são melhores que dentaduras e próteses removíveis (“pontes móveis”). Têm capacidade funcional semelhante às próteses fixas em casos de espaços desdentados relativamente pequenos, mas a opção por um ou outro tratamento deve ser cuidadosamente analisada pelo profissional e em acordo com a solicitação do paciente, pois as situações são muito diversas e impedem a discussão com regras fixas. Nos casos de desdentados totais ou de áreas posteriores a solução com implantes é normalmente melhor do ponto de vista funcional.
4. Qual a chance de um implante dar certo?
Estudos de longa duração demonstraram que certos tipos de implantes apresentam taxas de sucesso acima de 90% nos implantes colocados e taxas superiores a 97% de sucesso das próteses (porque a perda de um implante não significa necessariamente a perda da prótese, pois está apoiada em outros implantes). Este índice de sucesso porém, é médio, e não vale igualmente para todas as regiões da boca. Os índices de falha em desdentados totais inferiores é próximo a 0% (zero por cento) e na região posterior da maxila, com osso pouco denso e após a colocação de implantes curtos (devido aos seios maxilares), a taxa pode chegar a 33%.
5. O que existe de mágico no titânio?
Nada. É um material utilizado em ortopedia há muitas décadas. Simplesmente o titânio não sofre corrosão quando inserido no corpo humano e não apresenta fenômenos de rejeição imunológica, assim como outros metais da mesma família, como o nióbio por exemplo. O sucesso da técnica é devido a um bom conjunto de fatores e estas características do titânio sem dúvida são positivas, mas por si não garantiriam o sucesso do procedimento. O sucesso depende, em suma, do planejamento da técnica cirúrgica (que evita o super-aquecimento do osso), um período de cicatrização sem a colocação das próteses, e uma prótese adequada. Este protocolo para realização dos implantes possui minúcias que não podem ser desprezadas, e um profissional competente e bem treinado na técnica pode alcançar excelentes resultados.
6. Quais os riscos cirúrgicos?
Mínimos. A cirurgia é normalmente realizada com anestesia local e é muito menos traumática do que outros procedimentos cirúrgicos odontológicos, como a remoção de dentes inclusos. O pós-operatório é muito bom e a maioria dos pacientes não relata qualquer incomodo maior. Existe, porém, um certo risco inerente a qualquer intervenção cirúrgica – como infecção pós-operatória, edema demasiado e alguns outros, mas em índices muito baixos e que não contra-indicam a técnica.
7. Existe garantia de sucesso?
A princípio a alta taxa de sucesso é uma boa garantia, mas sempre existe, nos processos biológicos uma certa dose de imponderabilidade. Não há a possibilidade de certeza de absoluto sucesso, mas devido às taxas anteriormente citadas, o desconforto da cirurgia é muito inferior ao benefício de possuir uma prótese fixa, e mesmo nos casos onde ocorre a falha, o procedimento poderá ser refeito.
8. Porque ocorrem as falhas?
A maioria porque o caso não é exatamente indicado para implantes. Tentar a colocação de implantes em casos não favoráveis deve ser uma opção consciente do profissional e do paciente, após a avaliação de todas as alternativas. Algumas falhas porém, ocorrem em casos aparentemente muito favoráveis e é praticamente impossível saber a causa real.
9. O que acontece se o implante apresentar alguma mobilidade após a colocação da prótese?
Significa a perda do implante. Toda mobilidade é progressiva e indicativa de insucesso.
10. Quanto tempo dura um implante? Qual sua vida útil?
Pode-se afirmar que em 95% dos casos, se os implantes não foram perdidos nos dois primeiros anos de uso, durarão por grande parte da vida do paciente.
11. Esteticamente é bom?
Depende muito do sistema utilizado e das condições locais. A estética melhorou muito nos últimos anos. Lembre-se: por melhor que seja o implante e o profissional, o primeiro continua sendo uma prótese, ou seja, a substituição de dentes naturais por artificiais. Expectativa demasiada em relação à implantes é comum mas normalmente é sucedida de uma certa parcela de frustração. Em muitos casos a solução estética é apenas aceitável. O melhor raciocínio é funcional: o implante é muito superior a outros procedimentos de prótese e na ausência dos dentes é o que pode ser realizado de melhor.
12. Devo voltar ao dentista depois te colocar os dentes?
É necessário no mínimo um controle clínico radiográfico a cada ano. É também uma obrigação do paciente comparecer a estes controles.
13. Se o dentista disser que vai colocar três e na hora da cirurgia colocar dois ou quatro implantes?
Um planejamento adequado minimiza este problema o qual pode ser discutido antes mesmo da cirurgia, pois durante o procedimento cirúrgico a participação do paciente deve ser passiva e, convenhamos não é o melhor momento para a discussão de preço e formas de pagamento. Quando necessário, coloca-se os implantes adequados e adia-se toda a discussão por assim dizer "burocrática".
É exagero o dentista pedir tomografia computadorizada para análise do osso?
Não, especialmente no arco superior. Um estudo detalhado com o uso de tomografia computadorizada evita surpresas, especialmente aquelas da pergunta anterior.
15. Em relação à capacidade de mastigação, vai melhorar após a colocação de implantes?
Os implantes apresentam resultados funcionais muito superiores aos obtidos por dentaduras e próteses removíveis. Os pacientes que usam dentadura há muito tempo e colocam implante sentem a diferença muito significativa.
16. Se não existir osso suficiente, existem maneiras de aumentar a quantidade de osso disponível?
Sim, Na área da maxila podem ser feitas cirurgias para aumento de rebordo e/ou levantamento do seio maxilar, retirando-se osso do mento (queixo), do ramo da mandíbula ou da crista ilíaca. Na mandíbula o desvio do nervo alveolar inferior também pode ser realizados, mas as seqüelas pós-operatórias deste último diminui sua grandemente sua indicação.
17. Quanto tempo dura uma cirurgia?
Normalmente não passa de uma a duas horas. Em casos excepcionais este tempo pode ser dilatado.
18. Quanto tempo vou ficar sem usar prótese?
No caso do desdentado total, o período restringe-se a 3 a 4 dias após a primeira cirurgia. Na Segunda etapa, quando é feito o acesso aos implantes, o paciente não fica sem a prótese. No caso de próteses parciais, muitas vezes, o paciente não fica dia algum sem prótese.
19. Devo extrair um dente natural para colocar implante?O dente natural sempre é melhor do que qualquer prótese. Porém, em certas situações em que dentes naturais estão muito comprometidos por doença periodontal, por exemplo, pode-se aventar esta hipótese. Um planejamento global, levantando-se todas as alternativas, inclusive custo, deve ser mandatório. Não há consenso acerca do grau no qual o comprometimento dos dentes torna a colocação de implantes mais vantajosa.
20. Pelo fato de ser um material estranho existem riscos de rejeição ou de contaminação com vírus por exemplo? Como um implante é esterilizado?
Não ocorre rejeição, pois o titânio é um material imunologicamente inerte. Quanto à contaminação, quando ocorre normalmente ‘por via cirúrgica e não por falhas do processo de fabricação. Qualquer dos métodos normalmente utilizados para esterilização do implante – estufa ou autoclave – oferecem total segurança.
21. Posso comer de tudo após a colocação das próteses? E se fraturar algum dente da prótese, o implante está perdido?
Não, mas as restrições não são muito severas. Certos alimentos podem fraturar até mesmo dentes naturais. De qualquer forma, uma alimentação com um mínimo de cuidados é suficiente para a preservação dos dentes das próteses suportadas por implantes. Um dado positivo é que o reparo de dentes fraturados é relativamente fácil.
22. E se o implante falhar, qual o melhor procedimento?
Pode acontecer, especialmente em áreas de osso pouco denso e que permitam apenas implantes curtos. É sem dúvida um risco do processo. A melhor alternativa é tentar novamente, principalmente se houver osso suficiente, pois o osso após a remoção do implante tende a se tornar um pouco mais denso. O melhor é não ter pressa excessiva para resolver o problema, que é muito desagradável, mas inerente ao procedimento ainda que não ocorra freqüentemente. Normalmente em áreas de maior risco de perda o paciente deve ser convenientemente avisado previamente à cirurgia.
Odontologia Clínica
1. Tenho uma bolinha de pús que aparece e desaparece de tempos em tempos, o que é?
Provavelmente trata-se de um abcesso dentário. Você deve consultar o dentista para que ele examine seu caso.
2. Um dos meus dentes já teve o canal tratado, mas ainda sinto uma leve sensibilidade nele, o que pode estar acontecendo?
É possível que ainda exista contaminação na parte final da raiz do dente. Isto pode ter ocorrido por um tratamento insatisfatório ou por uma reinfecção do dente. Nestes casos um retratamento do canal deve resolver o problema. Em outros casos pode ainda haver uma fratura do dente em questão, o que requer a extração do dente.
3. Faz alguns anos eu bati o meu dente e ele ficou escuro, por que isso ocorreu e como posso tratá-lo?
Em um dente que sofre trauma, há em alguns casos uma hemorragia interna do dente, que acaba por manchá-lo com os sais de ferro que vem da hemoglobina do sangue. Pode também haver a formação de uma camada adicional de dentina dentro do dente que é mais amarelada. Nesses casos pode ser necessário realizar o tratamento de canal do dente. Em outros casos um clareamento dental unitário pode resolver o problema.
4. Sinto um barulho e/ou dor no ouvido quando mastigo ou abro a boca. Meu queixo pode cair?
Seu queixo não pode cair, porém pode existir um problema grave na articulação de seu maxilar que deve ser examinado pelo dentista. Na maioria dos casos o tratamento é feito com aparelhos removíveis também conhecidos como placa de mordida.
5. Sinto muita sensibilidade em meus dentes quando tomo água gelada, ou com o ar, qual o meu problema?
Muitas vezes esse tipo de sensibilidade é causado por retrações gengivais que expõem o o colo ou até a raiz do dente. O Dentista deve avaliar seu caso para determinar a melhor conduta a seguir, que pode ser uma restauração dentária, uma aplicação de flúor concentrado na região, ou uma cirurgia para recobrir o colo. Uma cárie dentária também pode ser causa de dor.
A cárie dentária é uma doença infecciosa e contagiosa que afeta os tecidos mineralizados dos dentes. As cáries ocorrem somente quando há formação de placa dental sobre os dentes, em presença de açúcar. O ácido formado pelas bactérias ataca a superfície do dente, causando a sua progressiva dissolução. Esta reação acontece sempre que acabamos de comer uma refeição e se acentua ao longo das horas. Ao higienizar corretamente seus dentes (com a escova e o uso de fio dental), você combaterá a placa bacteriana e conseqüentemente reduzirá a possibilidade de cáries dentárias.
2. O que é a Placa Bacteriana?
A placa bacteriana é uma película esbranquiçada que se deposita sobre os dentes e tecidos bucais, composta de bacterianas, resíduos alimentares e saliva. Essa placa converte os açúcares provenientes da alimentação em ácidos e venenos que podem causar a cárie dentária e a doença periodontal. Além disso, se não removida, a placa pode dar origem ao tártaro que pode levar a perda óssea e inflamação gengival. A formação da placa é contínua e somente pode ser controlada por hábitos regulares de higiene pessoal e profissional – promovidos pelo dentista.
3. O que é o Tártaro?
É a placa bacteriana endurecida pela precipitação dos sais minerais na saliva. Tal como na placa bacteriana, no tártaro existe uma abundante presença de bactérias. Para eliminar o tártaro é necessário que se realize uma limpeza pelo dentista. A remoção do tártaro faz-se hoje com o recurso ao ultra-som. O uso do ultra-som aplicado à remoção de cálculo dentário é sem dúvida uma grande descoberta na odontologia; é um método indolor que rapidamente elimina o tártaro ou cálculo dentário, e consequentemente a gengivite e a reabsorção óssea.
4. É normal que as gengivas sangrem?
Não, o sangramento gengival é indicativo da existência de uma gengivite, ou seja, uma inflamação das gengivas, que habitualmente está associada á presença da placa bacteriana; na qual as gengivas apresentam-se inflamadas, avermelhadas e com aspecto inchado.
5. Como tratar o Mau-hálito?
A causa do mau-hálito pode ter uma grande variedade de fatores. Em alguns casos está ligado ao acúmulo de placa bacteriana sobre a língua, que deve ser removido com escovação. Porém na maioria dos casos pode ser um indicativo de doenças na boca, como periodontite, cáries e até câncer bucal. Existem doenças do trato digestivo que também podem causar mau hálito. Consulte o dentista caso não consiga controlar seu problema.
6. Como posso saber se tenho Cancer Bucal?
Realize um exame na sua boca, na face e no pescoço e procure por manchas, lesões brancas, aumento de volume ou outras feridas que demoram a curar. Qualquer sintoma deve ser comunicado imediatamente ao dentista. Para prevenir evite o consumo exagerado e freqüente de álcool e fumo.
7. Como escovar os dentes?
Deve começar por escovar os seus dentes com a escova voltada para a gengiva, ao longo do eixo do dente, e execute cerca de 10 movimentos vibratórios de 1 em 1 ou 2 em 2 dentes. Repita os movimentos sobre todos os dentes, pelo lado de dentro (lado da língua) e pelo lado de fora (lado da bochecha).
Nos dentes anteriores (superiores e inferiores) pelo lado de dentro (lado da língua), ponha a escova na vertical e execute os movimentos no sentido do eixo da escova, não esquecendo de fazer as cerdas da escova entrarem em contato com a margem gengival.
Nas superfícies em que mastigamos os alimentos, coloque as cerdas da escova sobre elas, ficando a cabeça da escova paralela a estas superfícies. Pressione e faça movimentos horizontais de vai-e-vem.
Se tiver sangramento freqüente durante a escovação dos dentes você deve informar ao seu dentista. Não se esqueça de escovar a língua, pois nela ficam alojadas bactérias que causam mau-hálito.
O uso de escovas elétricas é recomendado pois elas podem remover facilmente a placa bacteriana. Caso você tenha um espaço muito grande entre seus dentes, o uso de escovas interdentais é recomendado. Essas escovas também podem ser usadas por pacientes que usam aparelho ortodôntico.
8. Quando escovar os dentes?
Sempre após as refeições e principalmente à noite, antes de deitar. A melhor escova é a de cerdas com dureza média. Utilize na escovações uma boa pasta dentífrica, que contenha flúor. Não existem muitas diferenças significativas entre as diferentes marcas de pasta dental, portanto escolha a que melhor agrade ao seu paladar.
9. É importante usar o fio dental?
Sim. Todos os dentes de nossa boca possuem 5 lados expostos e todos eles tem de ser limpos para evitar o acúmulo de placa bacteriana e conseqüentemente, as doenças que podem surgir. Uma boa escovação vai ser eficaz em limpar apenas 3 superfícies dentárias, porém as cerdas não conseguem entrar no espaço entre os dentes. É nessas superfícies que o fio dental deve ser inserido com cuidado e com movimentos amplos – como o de lustrar sapatos - desde a gengiva até a parte superior do dente. Um pedaço entre 30-40 cm é suficiente, e deve ser enrolado entre seus dedos médios, enquanto que os indicadores e os polegares realizam a limpeza. Se houver sangramento, é normalmente um indicativo de que existe uma inflamação gengival e não, o que a maioria das pessoas pensa, de que o fio cortou a gengiva.
10. Como utilizar o passa-fio?
Dobre a ponta do fio ou fita dental e passe-o pelo orifício do Passa-fio. Para ponte fixa Insira o condutor sob a ponte puxando pelo outro lado. Então higienize por debaixo da ponte. Para Aparelho Ortodôntico Insira o condutor entre o dente e o arame ortodôntico. Higienize normalmente.
Implantes Dentários
1. Quero fazer um Implante mas tenho medo, o que fazer?
A instalação de um implante dentário é um procedimento muito simples. Em caso de um implante unitário, não deve levar mais do que 30 minutos. Em geral há apenas um desconforto leve após a colocação de um implante e você poderá trabalhar no dia seguinte. A colocação do implante no osso, impressiona os pacientes, porém é importante dizer que no osso há pouca invervação para dor, sendo apenas a gengiva que traz a sensibilidade, que é facilmente controlada por meio de medicamentos. A sedação consciente pode ser usada para diminuir a ansiedade.
2. O que são implantes osseointegrados?
São uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade universal. São normalmente parafusos de titânio colocados em áreas desdentadas e que apresentam capacidade de exercer as funções mastigatórias e funcionais de maneira semelhante aos dentes naturais. Normalmente é colocado em duas etapas: uma para a inserção do implante de titânio propriamente dito – cirurgia mais extensa – e outra, alguns meses após, para a colocação de dispositivos que suportarão as próteses. Estas podem ser confeccionadas em curto período após a esta segunda etapa.
3. São superiores às próteses convencionais?
Certamente são melhores que dentaduras e próteses removíveis (“pontes móveis”). Têm capacidade funcional semelhante às próteses fixas em casos de espaços desdentados relativamente pequenos, mas a opção por um ou outro tratamento deve ser cuidadosamente analisada pelo profissional e em acordo com a solicitação do paciente, pois as situações são muito diversas e impedem a discussão com regras fixas. Nos casos de desdentados totais ou de áreas posteriores a solução com implantes é normalmente melhor do ponto de vista funcional.
4. Qual a chance de um implante dar certo?
Estudos de longa duração demonstraram que certos tipos de implantes apresentam taxas de sucesso acima de 90% nos implantes colocados e taxas superiores a 97% de sucesso das próteses (porque a perda de um implante não significa necessariamente a perda da prótese, pois está apoiada em outros implantes). Este índice de sucesso porém, é médio, e não vale igualmente para todas as regiões da boca. Os índices de falha em desdentados totais inferiores é próximo a 0% (zero por cento) e na região posterior da maxila, com osso pouco denso e após a colocação de implantes curtos (devido aos seios maxilares), a taxa pode chegar a 33%.
5. O que existe de mágico no titânio?
Nada. É um material utilizado em ortopedia há muitas décadas. Simplesmente o titânio não sofre corrosão quando inserido no corpo humano e não apresenta fenômenos de rejeição imunológica, assim como outros metais da mesma família, como o nióbio por exemplo. O sucesso da técnica é devido a um bom conjunto de fatores e estas características do titânio sem dúvida são positivas, mas por si não garantiriam o sucesso do procedimento. O sucesso depende, em suma, do planejamento da técnica cirúrgica (que evita o super-aquecimento do osso), um período de cicatrização sem a colocação das próteses, e uma prótese adequada. Este protocolo para realização dos implantes possui minúcias que não podem ser desprezadas, e um profissional competente e bem treinado na técnica pode alcançar excelentes resultados.
6. Quais os riscos cirúrgicos?
Mínimos. A cirurgia é normalmente realizada com anestesia local e é muito menos traumática do que outros procedimentos cirúrgicos odontológicos, como a remoção de dentes inclusos. O pós-operatório é muito bom e a maioria dos pacientes não relata qualquer incomodo maior. Existe, porém, um certo risco inerente a qualquer intervenção cirúrgica – como infecção pós-operatória, edema demasiado e alguns outros, mas em índices muito baixos e que não contra-indicam a técnica.
7. Existe garantia de sucesso?
A princípio a alta taxa de sucesso é uma boa garantia, mas sempre existe, nos processos biológicos uma certa dose de imponderabilidade. Não há a possibilidade de certeza de absoluto sucesso, mas devido às taxas anteriormente citadas, o desconforto da cirurgia é muito inferior ao benefício de possuir uma prótese fixa, e mesmo nos casos onde ocorre a falha, o procedimento poderá ser refeito.
8. Porque ocorrem as falhas?
A maioria porque o caso não é exatamente indicado para implantes. Tentar a colocação de implantes em casos não favoráveis deve ser uma opção consciente do profissional e do paciente, após a avaliação de todas as alternativas. Algumas falhas porém, ocorrem em casos aparentemente muito favoráveis e é praticamente impossível saber a causa real.
9. O que acontece se o implante apresentar alguma mobilidade após a colocação da prótese?
Significa a perda do implante. Toda mobilidade é progressiva e indicativa de insucesso.
10. Quanto tempo dura um implante? Qual sua vida útil?
Pode-se afirmar que em 95% dos casos, se os implantes não foram perdidos nos dois primeiros anos de uso, durarão por grande parte da vida do paciente.
11. Esteticamente é bom?
Depende muito do sistema utilizado e das condições locais. A estética melhorou muito nos últimos anos. Lembre-se: por melhor que seja o implante e o profissional, o primeiro continua sendo uma prótese, ou seja, a substituição de dentes naturais por artificiais. Expectativa demasiada em relação à implantes é comum mas normalmente é sucedida de uma certa parcela de frustração. Em muitos casos a solução estética é apenas aceitável. O melhor raciocínio é funcional: o implante é muito superior a outros procedimentos de prótese e na ausência dos dentes é o que pode ser realizado de melhor.
12. Devo voltar ao dentista depois te colocar os dentes?
É necessário no mínimo um controle clínico radiográfico a cada ano. É também uma obrigação do paciente comparecer a estes controles.
13. Se o dentista disser que vai colocar três e na hora da cirurgia colocar dois ou quatro implantes?
Um planejamento adequado minimiza este problema o qual pode ser discutido antes mesmo da cirurgia, pois durante o procedimento cirúrgico a participação do paciente deve ser passiva e, convenhamos não é o melhor momento para a discussão de preço e formas de pagamento. Quando necessário, coloca-se os implantes adequados e adia-se toda a discussão por assim dizer "burocrática".
É exagero o dentista pedir tomografia computadorizada para análise do osso?
Não, especialmente no arco superior. Um estudo detalhado com o uso de tomografia computadorizada evita surpresas, especialmente aquelas da pergunta anterior.
15. Em relação à capacidade de mastigação, vai melhorar após a colocação de implantes?
Os implantes apresentam resultados funcionais muito superiores aos obtidos por dentaduras e próteses removíveis. Os pacientes que usam dentadura há muito tempo e colocam implante sentem a diferença muito significativa.
16. Se não existir osso suficiente, existem maneiras de aumentar a quantidade de osso disponível?
Sim, Na área da maxila podem ser feitas cirurgias para aumento de rebordo e/ou levantamento do seio maxilar, retirando-se osso do mento (queixo), do ramo da mandíbula ou da crista ilíaca. Na mandíbula o desvio do nervo alveolar inferior também pode ser realizados, mas as seqüelas pós-operatórias deste último diminui sua grandemente sua indicação.
17. Quanto tempo dura uma cirurgia?
Normalmente não passa de uma a duas horas. Em casos excepcionais este tempo pode ser dilatado.
18. Quanto tempo vou ficar sem usar prótese?
No caso do desdentado total, o período restringe-se a 3 a 4 dias após a primeira cirurgia. Na Segunda etapa, quando é feito o acesso aos implantes, o paciente não fica sem a prótese. No caso de próteses parciais, muitas vezes, o paciente não fica dia algum sem prótese.
19. Devo extrair um dente natural para colocar implante?O dente natural sempre é melhor do que qualquer prótese. Porém, em certas situações em que dentes naturais estão muito comprometidos por doença periodontal, por exemplo, pode-se aventar esta hipótese. Um planejamento global, levantando-se todas as alternativas, inclusive custo, deve ser mandatório. Não há consenso acerca do grau no qual o comprometimento dos dentes torna a colocação de implantes mais vantajosa.
20. Pelo fato de ser um material estranho existem riscos de rejeição ou de contaminação com vírus por exemplo? Como um implante é esterilizado?
Não ocorre rejeição, pois o titânio é um material imunologicamente inerte. Quanto à contaminação, quando ocorre normalmente ‘por via cirúrgica e não por falhas do processo de fabricação. Qualquer dos métodos normalmente utilizados para esterilização do implante – estufa ou autoclave – oferecem total segurança.
21. Posso comer de tudo após a colocação das próteses? E se fraturar algum dente da prótese, o implante está perdido?
Não, mas as restrições não são muito severas. Certos alimentos podem fraturar até mesmo dentes naturais. De qualquer forma, uma alimentação com um mínimo de cuidados é suficiente para a preservação dos dentes das próteses suportadas por implantes. Um dado positivo é que o reparo de dentes fraturados é relativamente fácil.
22. E se o implante falhar, qual o melhor procedimento?
Pode acontecer, especialmente em áreas de osso pouco denso e que permitam apenas implantes curtos. É sem dúvida um risco do processo. A melhor alternativa é tentar novamente, principalmente se houver osso suficiente, pois o osso após a remoção do implante tende a se tornar um pouco mais denso. O melhor é não ter pressa excessiva para resolver o problema, que é muito desagradável, mas inerente ao procedimento ainda que não ocorra freqüentemente. Normalmente em áreas de maior risco de perda o paciente deve ser convenientemente avisado previamente à cirurgia.
Odontologia Clínica
1. Tenho uma bolinha de pús que aparece e desaparece de tempos em tempos, o que é?
Provavelmente trata-se de um abcesso dentário. Você deve consultar o dentista para que ele examine seu caso.
2. Um dos meus dentes já teve o canal tratado, mas ainda sinto uma leve sensibilidade nele, o que pode estar acontecendo?
É possível que ainda exista contaminação na parte final da raiz do dente. Isto pode ter ocorrido por um tratamento insatisfatório ou por uma reinfecção do dente. Nestes casos um retratamento do canal deve resolver o problema. Em outros casos pode ainda haver uma fratura do dente em questão, o que requer a extração do dente.
3. Faz alguns anos eu bati o meu dente e ele ficou escuro, por que isso ocorreu e como posso tratá-lo?
Em um dente que sofre trauma, há em alguns casos uma hemorragia interna do dente, que acaba por manchá-lo com os sais de ferro que vem da hemoglobina do sangue. Pode também haver a formação de uma camada adicional de dentina dentro do dente que é mais amarelada. Nesses casos pode ser necessário realizar o tratamento de canal do dente. Em outros casos um clareamento dental unitário pode resolver o problema.
4. Sinto um barulho e/ou dor no ouvido quando mastigo ou abro a boca. Meu queixo pode cair?
Seu queixo não pode cair, porém pode existir um problema grave na articulação de seu maxilar que deve ser examinado pelo dentista. Na maioria dos casos o tratamento é feito com aparelhos removíveis também conhecidos como placa de mordida.
5. Sinto muita sensibilidade em meus dentes quando tomo água gelada, ou com o ar, qual o meu problema?
Muitas vezes esse tipo de sensibilidade é causado por retrações gengivais que expõem o o colo ou até a raiz do dente. O Dentista deve avaliar seu caso para determinar a melhor conduta a seguir, que pode ser uma restauração dentária, uma aplicação de flúor concentrado na região, ou uma cirurgia para recobrir o colo. Uma cárie dentária também pode ser causa de dor.
domingo, 13 de janeiro de 2008
Ortodontia e Ortopedia Facial
O QUE VOCE PRECISA SABER:

Figura 1. Dentes superiores têm que encaixar direitinho com os inferiores. Isto é uma oclusão correta.
Quando começam a nascer os dentes permanentes do meu filho?
Na idade entre 6 e 7 anos começam a aparecer os primeiros dentes permanentes. Nesse período ele terá uma dentição mista: dentes de leite e dentes permanentes.
Existe algum problema quando o queixo de uma criança fica muito para trás?
Existe sim. O queixo muito para trás indica uma má formação, ou seja, uma desarmonia entre os ossos da face. Isso é chamado de displasia facial e para tratar dessa disfunção é preciso usar o método Ortopedia Funcional dos Maxilares
Que tipo de problema tem e como poderia ser tratada uma criança com dentes tortos ou encavalados?
Essa criança tem má oclusão dental ou seja, ela tem os dentes fora da posição correta. Se você notar que a criança tem os dentes girados, encavalados, dentes muito para fora da boca, deixando-a ''bicuda", ou muito para dentro da boca, deixando-a com um perfil achatado, dentes de cima que cobrem os de baixo, dentes de cima que não tocam os de baixo, ou dentes superiores que não encaixam direito com os de baixo, procure um especialista pois tudo isso pode ser evitado logo cedo se tratado com aparelhos da Ortopedia Facial ou Ortopedia Funcional dos Maxilares.
Figura 2. Criança com má oclusão dental.

Figura 2. Isto é um tipo de má-oclusão dental

O Tratamento para má oclusão é o mesmo para a displasia facial?
Sim. Para os dois casos é usada a Ortopedia Facial ou Ortopedia Funcional dos Maxilares.
Os dentes do meu filho estão entortando, qual é o problema?
Pode estar ocorrendo um estreitamento da maxila, o que chamamos de atresia da maxila. Esse é um problema que, se for muito acentuado, prejudica também a respiração e provoca um estreitamento do nariz por dentro, além de entortar os dentes. Isso também é displasia facial.
Figura 3. Esta menina está na fase da dentição mista. Tem dentes permanentes (azul) e dentes de leite (cor de rosa).

Por que acontece a atresia da maxila?
A causa a atresia da maxila pode ter os mais diversos motivos, e o mais comum é por respirar pela boca.
Esse tipo de problema prejudica outras coisas além dos dentes?
Sim. A atresia da maxila também prejudica a respiração, a fala e pode ainda entortar a face. Geralmente o queixo fica para um lado quando olhamos a criança bem de frente.
Figura 4
Esquerda, criança normal, no centro queixo muito para trás e a direita queixo muito para frente. Esses problemas são chamados displasias faciais e devem ser tratados o mais cedo possível.



Figura 5. Queixo para o lado provoca a mordida cruzada posterior e também deixa a face torta.

Atresia da maxila deixa o "céu da boca" muito estreito.
Tenho notado que durante a noite meu filho está sempre com os lábios meio abertos. O que isso significa?
Significa que ele está respirando pela boca, ou seja, está fazendo a respiração bucal, ao contrário de usar a respiração nasal, que é a correta.
Isso acontece quando existe um aumento no tamanho de adenóides, desvio do septo por aumento dos tecidos da mucosa nasal ou mesmo pelo simples hábito.
A respiração bucal pode prejudicar a criança?
Sim. Principalmente na prática de esportes. A criança pode se cançar mais facilmente porque não consegue respirar direito pelo nariz.
Além disso a respiração bucal prejudica o crescimento geral e da face, pois geralmente a maxila fica mais estreita e provoca a chamada mordida cruzada dental.
Meu filho tem alergia. Isso pode acarretar algum problema?
Pode sim. Se a alergia que seu filho tem provoca dificuldades respiratórias, ele pode ter atresia da maxila.
Existem algumas palavras que meu filho não consegue pronunciar corretamente. Isso é normal?
Não. Isso não é normal. Pode-se dizer que as crianças que apresentam problemas na pronúncia de algumas palavras têm problemas de fonação. E esse tipo de problema pode prejudicar a formação e posição correta dos dentes, caso a criança ao falar aperte muito a ponta da língua contra os dentes, o que provocaria o avanço desses dentes para frente.
O simples fato de engolir pode acarretar algum problema nos dentes de uma criança?
Sim. Esse é um problema do modo de agir dos músculos da face quando a criança engole. Ele é chamado de deglutição atípica e o mais comum é colocar a ponta da língua entre os dentes da frente.
Meu filho tem mania de colocar a ponta da língua entre os dentes da frente. Isso pode acarretar algum problema para a formação dos seus dentes?
Sim. Pressionar demais os dentes da frente pode empurrá-los para fora, deixando a criança "bicuda".
Pode também impedir que os dentes de cima encostem nos de baixo. As crianças engolem saliva com muita freqüência de e de noite, chegando a 2.600 vezes. E toda vez que engolem, podem estar empurrando os dentes para uma posição errada.
Chupar dedo ou chupeta prejudica os dentes?
Sim. Pode provocar movimentos nos dentes e ossos que os suportam.
Nós já vimos até aqui vários casos que podem ser tratados com Ortopedia Funcional. Qual a idade mais adequada para fazer esse tipo de tratamento?
Não há uma idade exata para o início do tratamento. O ideal é que seja iniciado e terminado enquanto a criança ainda está em crescimento rápido e grande, até os 13 ou 14 anos. Mas considera-se, de uma forma geral, que deva iniciado em torno dos 6 ou 7 anos de idade. E nos casos mais graves deve ser iniciado o mais cedo possível.
Pode-se fazer tratamento de Ortopedia Facial num adolescente?
Não é possível fazer esse tratamento em adolescentes porque a Ortopedia Funcional só pode ser feita em fase de crescimento grande.
Nesse caso é aconselhável a Ortodontia Fixa.
Figura 6. Chupar dedo ou chupeta prejudica ossos e dentes.

Qual é a idade ideal para uma criança colocar o aparelho fixo?
Não há uma idade exata para uso do aparelho fixo. O que existe é uma época certa: depois que todos os dentes permanentes já tiverem nascido. Isso pode acontecer entre 12 e 13 anos.
A escolha entre Ortopedia ou Ortodontia é uma questão de preferência para o tratamento de uma criança?
Não, de forma alguma. Cada tratamento tem que ser estabelecido pelo problema que a criança apresenta e pela idade que tem. Não é questão de gostar mais desse ou daquele método.
Dentistas que estudam o assunto decidem qual é o melhor método de tratamento para cada criança. Essa escolha não é de direito nem dos jovens nem mesmo de seus pais.
Mas se eu não quiser fazer o tratamento agora, eu posso deixar para mais tarde?
Não. Deixar o tratamento para mais tarde pode provocar problemas maiores depois. Há casos em que é preciso fazer uma cirurgia ortognática que poderia ser evitada com uso correto de aparelho de Ortopedia na idade certa.
A Ortopedia vai resolver todos os problemas de meu filho?
Pode ser que não. Às vezes o tratamento deve começar primeiro com Ortopedia e depois passar para Ortodontia Fixa. Entretanto, a Ortopedia pode melhor muito a displasia facial e faz com que a Ortodontia seja simplificada.
Então quer dizer que eu posso deixar para fazer o tratamento mais tarde e usar somente a Ortodontia Fixa?
Não. A Ortodontia só irá corrigir a má-oclusão dental. A displasia facial não teria mais solução, a não ser com cirurgia ortognática.
Figura 7. Se por acaso você perder algum dente, os outros podem ser movimentar provocando uma má-oclusão dental.

Figura 8. Algumas pessoas não têm todos os dentes. Os outros se movimentam e muitos espaços ficam abertos.

Crianças que têm o queixo para trás ou que têm os dentes para a frente podem ter problemas psicológicos?
Sim e com muita freqüência. Por exemplo, um queixo para trás deixa o perfil com o nariz muito para frente. Os americanos chamam essa aparência de "bird face", ou seja cara de passarinho. Nas escolas, as outras crianças apelidam "essas caras" de Fuinha, Pardal, Nariz e outros apelidos. Já as pessoas que têm os dentes muito para frente são chamados de Mônica, Coelho, Dentinho, Beiçola, Boquinha, Limpa-trilhos, Vampiro entre outros apelidos desagradáveis.
Esse tipo de brincadeira deixa as crianças tristes e até com vergonha de sorrir.
A Ortopedia Funcional dos Maxilares é um tratamento que corrige as chamadas displasias faciais e também corrige as posições erradas dos dentes. Para que você entenda melhor, displasia facial quer dizer má formação dos ossos da face.
Esse tratamento deve ser feito logo que crianças apresentem algum problema
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Saiba como evitar problemas e doenças orais
As principais doenças orais são a cárie dentária, as doenças gengivais, os traumatismos, as desarmonias dento-faciais e os tumores de origem oral. Mas há outras. A prevenção é sempre o melhor remédio.
Cárie dentária
O que é a cárie dentária?
A dor de dentes é o que se sente, normalmente, num dente quando está formada uma cavidade. Contudo, nas fases iniciais, as lesões de cárie não provocam qualquer tipo de sintomatologia, surgindo esta apenas quando a extensão das lesões é mais significativa.
Se for convenientemente e antecipadamente tratada, pode ser interrompida a progressão das lesões de cárie, evitando o risco de perda do dente.
Porque aparecem as cáries dentárias?
A cárie está relacionada com a destruição da camada externa dos dentes. Esta camada externa é designada por esmalte dentário. O aparecimento das lesões de cárie está relacionado com a desmineralização provocada pela acidificação do meio oral.
Quais os sintomas que prenunciam o aparecimento de uma cárie dentária?
Numa fase muito precoce do desenvolvimento de cárie não existe qualquer tipo de estímulo doloroso, daí a importância da consulta dentária regular para o estabelecimento do diagnóstico precoce.
Surgem alterações de cor, primeiramente traços esbranquiçados indicativos do início da desmineralização, seguidos de alterações da transparência do esmalte e da dentina. Por fim pode surgir o escurecimento das lesões. Contudo, nem todas as manchas escuras de um dente são significado de lesão ativa da doença cárie.
Com a progressiva invasão dos tecidos poderá sentir uma dor aguda, evoluindo para dor permanente e de grande intensidade. Esta dor pode abranger todo um lado da boca ou concentrar-se numa determinada zona.
Que tipos de cáries existem?
Os tipos de cáries dentárias mais comuns são:
* Cáries coronárias - tipo mais comum. Afetam a coroa dos dentes e ocorrem tanto em crianças como em adultos. Estão localizadas, mais frequentemente, nas superfícies oclusais ou entre os dentes.
* Cáries radiculares - à medida que envelhecemos, as gengivas sofrem retrações e, quando expostas, as raízes dos dentes podem ser afetadas por lesões de cárie. Como não existe esmalte a cobrir as raízes dos dentes, estas áreas expostas tornam-se mais susceptíveis a processos de desmineralização.
Como se diagnostica uma cárie dentária?
Existem vários métodos de diagnóstico, contudo a observação direta e experimentada é considerada um dos métodos mais efectivos.
Se a cavidade da cárie for visível, muitas vezes, o diagnóstico é feito pela própria pessoa. Contudo o processo começa muito antes do aparecimento da cavidade. Inicia-se com desmineralizações repetidas que podem ser combatidas através de uma higiene oral correta e através da utilização de produtos fluoretados para aplicação tópica.
Há que considerar que, muitas vezes, as cáries surgem nos espaços entre os dentes, pelo que só o profissional de saúde oral consegue identificar essas lesões após exame clínico e eventualmente após a realização de radiografias.
Que cuidados se devem ter para evitar o aparecimento de cáries dentárias?
A higiene oral é o fator mais importante para evitar o aparecimento das doenças orais.
Por isso, escove os dentes, com um creme dental fluoretado, pelo menos duas vezes por dia, sendo uma delas obrigatoriamente antes de deitar. Use o fio ou a fita dentária diariamente, de preferência, à noite, antes de fazer a higiene dos dentes.
A prevenção é fator importantíssimo!. Para isso é importante consultar um profissional de saúde oral de seis em seis meses. Ele examinará a sua boca e dar-lhe-á conselhos sobre a melhor forma de manter a sua saúde oral.
Quais os riscos e as complicações associados à existência de cáries dentárias?
Uma cárie não tratada poderá evoluir para uma destruição do dente que obrigue à sua extração. Uma lesão de cárie pode originar problemas noutros órgãos e sistemas do nosso corpo.
As funções mastigatória e estética serão significativamente afetadas, produzindo limitações na qualidade de vida.
Doença gengival
A doença das gengivas é uma inflamação das gengivas que pode evoluir, afetando o osso que rodeia e suporta os seus dentes. É causada pelas bactérias da película que se forma naturalmente em torno dos dentes e gengivas. Se não for removida através da escovação e do uso do fio dentál, diariamente, forma-se cada vez mais placa bacteriana, torna-se dura ou mineralizada e as bactérias existentes infectam não só as suas gengivas e dentes, mas também eventualmente os tecidos que suportam os dentes. Isso pode levar à mobilidade dentária, perda dos dentes ou à necessidade de serem removidos pelo seu dentista.
Existem dois estagios na doença gengival:
* Gengivite - é a fase inicial e reversível da doença gengival. É uma inflamação das gengivas provocada pelo crescimento da placa bacteriana na zona entre o dente e a gengiva. Se a escovagem e o uso do fio dentário não removerem essa placa bacteriana, são produzidas toxinas que podem inflamar o tecido gengival, causando a gengivite. Pode-se observar hemorragia durante a escovação, sendo este o primeiro sinal de alerta para a doença.
* Periodontite - esta é a fase irreversível da doença, quando o osso e as fibras de suporte que mantêm os dentes no seu lugar foram irremediavelmente afetados. As suas gengivas podem começar por formar uma bolsa abaixo da linha gengival que retém alimentos e placa bacteriana. Um tratamento dentário adequado e um cuidado melhorado na higiene oral podem, eventualmente, prevenir a progressão da doença.
Como sei que tenho uma doença gengival?
A doença das gengivas pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adultos. Detectada no seu início, a doença gengival pode ser reversível. Visite o profissional de saúde oral se observar algum dos seguintes sinais ou sintomas:
* Gengivas avermelhadas;
* Gengivas inchadas;
Cárie dentária
O que é a cárie dentária?
A doença cárie dentária manifesta-se através de lesões cavitadas ou não (com ou sem perda visível de tecido dentário) que afetam os tecidos mineralizados do dente.
A dor de dentes é o que se sente, normalmente, num dente quando está formada uma cavidade. Contudo, nas fases iniciais, as lesões de cárie não provocam qualquer tipo de sintomatologia, surgindo esta apenas quando a extensão das lesões é mais significativa.
Se for convenientemente e antecipadamente tratada, pode ser interrompida a progressão das lesões de cárie, evitando o risco de perda do dente.
Porque aparecem as cáries dentárias?
A cárie está relacionada com a destruição da camada externa dos dentes. Esta camada externa é designada por esmalte dentário. O aparecimento das lesões de cárie está relacionado com a desmineralização provocada pela acidificação do meio oral.
Quais os sintomas que prenunciam o aparecimento de uma cárie dentária?
Numa fase muito precoce do desenvolvimento de cárie não existe qualquer tipo de estímulo doloroso, daí a importância da consulta dentária regular para o estabelecimento do diagnóstico precoce.
Surgem alterações de cor, primeiramente traços esbranquiçados indicativos do início da desmineralização, seguidos de alterações da transparência do esmalte e da dentina. Por fim pode surgir o escurecimento das lesões. Contudo, nem todas as manchas escuras de um dente são significado de lesão ativa da doença cárie.
Com a progressiva invasão dos tecidos poderá sentir uma dor aguda, evoluindo para dor permanente e de grande intensidade. Esta dor pode abranger todo um lado da boca ou concentrar-se numa determinada zona.
Que tipos de cáries existem?
Os tipos de cáries dentárias mais comuns são:
* Cáries coronárias - tipo mais comum. Afetam a coroa dos dentes e ocorrem tanto em crianças como em adultos. Estão localizadas, mais frequentemente, nas superfícies oclusais ou entre os dentes.
* Cáries radiculares - à medida que envelhecemos, as gengivas sofrem retrações e, quando expostas, as raízes dos dentes podem ser afetadas por lesões de cárie. Como não existe esmalte a cobrir as raízes dos dentes, estas áreas expostas tornam-se mais susceptíveis a processos de desmineralização.
Como se diagnostica uma cárie dentária?
Existem vários métodos de diagnóstico, contudo a observação direta e experimentada é considerada um dos métodos mais efectivos.
Se a cavidade da cárie for visível, muitas vezes, o diagnóstico é feito pela própria pessoa. Contudo o processo começa muito antes do aparecimento da cavidade. Inicia-se com desmineralizações repetidas que podem ser combatidas através de uma higiene oral correta e através da utilização de produtos fluoretados para aplicação tópica.
Há que considerar que, muitas vezes, as cáries surgem nos espaços entre os dentes, pelo que só o profissional de saúde oral consegue identificar essas lesões após exame clínico e eventualmente após a realização de radiografias.
Que cuidados se devem ter para evitar o aparecimento de cáries dentárias?
A higiene oral é o fator mais importante para evitar o aparecimento das doenças orais.
Por isso, escove os dentes, com um creme dental fluoretado, pelo menos duas vezes por dia, sendo uma delas obrigatoriamente antes de deitar. Use o fio ou a fita dentária diariamente, de preferência, à noite, antes de fazer a higiene dos dentes.
A prevenção é fator importantíssimo!. Para isso é importante consultar um profissional de saúde oral de seis em seis meses. Ele examinará a sua boca e dar-lhe-á conselhos sobre a melhor forma de manter a sua saúde oral.
Quais os riscos e as complicações associados à existência de cáries dentárias?
Uma cárie não tratada poderá evoluir para uma destruição do dente que obrigue à sua extração. Uma lesão de cárie pode originar problemas noutros órgãos e sistemas do nosso corpo.
As funções mastigatória e estética serão significativamente afetadas, produzindo limitações na qualidade de vida.
Doença gengival
A doença das gengivas é uma inflamação das gengivas que pode evoluir, afetando o osso que rodeia e suporta os seus dentes. É causada pelas bactérias da película que se forma naturalmente em torno dos dentes e gengivas. Se não for removida através da escovação e do uso do fio dentál, diariamente, forma-se cada vez mais placa bacteriana, torna-se dura ou mineralizada e as bactérias existentes infectam não só as suas gengivas e dentes, mas também eventualmente os tecidos que suportam os dentes. Isso pode levar à mobilidade dentária, perda dos dentes ou à necessidade de serem removidos pelo seu dentista.
Existem dois estagios na doença gengival:
* Gengivite - é a fase inicial e reversível da doença gengival. É uma inflamação das gengivas provocada pelo crescimento da placa bacteriana na zona entre o dente e a gengiva. Se a escovagem e o uso do fio dentário não removerem essa placa bacteriana, são produzidas toxinas que podem inflamar o tecido gengival, causando a gengivite. Pode-se observar hemorragia durante a escovação, sendo este o primeiro sinal de alerta para a doença.
* Periodontite - esta é a fase irreversível da doença, quando o osso e as fibras de suporte que mantêm os dentes no seu lugar foram irremediavelmente afetados. As suas gengivas podem começar por formar uma bolsa abaixo da linha gengival que retém alimentos e placa bacteriana. Um tratamento dentário adequado e um cuidado melhorado na higiene oral podem, eventualmente, prevenir a progressão da doença.
Como sei que tenho uma doença gengival?
A doença das gengivas pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adultos. Detectada no seu início, a doença gengival pode ser reversível. Visite o profissional de saúde oral se observar algum dos seguintes sinais ou sintomas:
* Gengivas avermelhadas;
* Gengivas inchadas;
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