Para o cirurgião-dentista que deseja se especializar em Ortodontia, é importante destacar que “a ortodontia é uma ciência, pois está fundamentada num princípio básico cientificamente comprovado que é a oclusão dentária normal. O estudo, a preservação e a obtenção da oclusão dentária normal são, portanto, os objetivos fundamentais do cirurgião-dentista que deseja ser um ortodontista”, explica o Prof° Dr. Alênio Calil Mathias, membro do conselho diretivo do CETAO, Instituição de Ensino Superior – Extensão e Pós-Graduação em Odontologia.
A obtenção de uma oclusão dentária normal para aqueles pacientes que não apresentam esta característica, consiste em restabelecer sua saúde no seu contexto mais amplo, ou seja, melhora da saúde oral com o restabelecimento das funções oro-faciais; obtenção de uma estética facial agradável e conseqüentemente do bem estar psicológico e social do paciente que apresenta deformidades ou desarmonias entre os dentes e entre dentes e maxilares.
Necessidade de especialização
A prática da ortodontia requer que o profissional tenha grande conhecimento sobre o desenvolvimento e crescimento do ser humano, assim como habilidade e técnica apurada para controlar os dispositivos aplicados na correção das maloclusões e das irregularidades faciais, pois são através desses dispositivos - aparelhos ortodônticos - que o ortodontista conseguirá estabelecer a melhor relação entre a face, os lábios e os dentes. “O estudo da oclusão dentária normal, a manutenção da integridade desta oclusão, bem como sua obtenção naqueles casos que apresentam desvios da normalidade, pressupõem um conhecimento básico comprovado do crescimento e desenvolvimento crânio-facial, da evolução da oclusão dentária nas suas diversas fases, bem como um conhecimento profundo dos fatores etiológicos que possam alterar esta oclusão normal, ou seja, provocar maloclusões”, destaca o Prof. Milton Missaka, coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia do Cetao.
Somente com o conhecimento adequado dos princípios básicos inerentes a esta especialidade, o ortodontista poderá diagnosticar aqueles casos que apresentam maloclusões e instituir uma terapêutica específica para cada caso. Após o diagnóstico correto é necessário aplicar um plano de tratamento, que envolverá procedimentos técnicos que deverão ser de domínio do profissional desta área. “O conhecimento dos princípios básicos de crescimento e desenvolvimento crânio-facial, da evolução da oclusão dentária normal, dos fatores etiológicos das maloclusões, do diagnóstico e do planejamento do tratamento e das técnicas ortodônticas requer um treinamento específico do profissional que pretende se dedicar a esta importante área da odontologia, pois durante o período de graduação, o tempo é insuficiente para que se possa alcançar o conhecimento desejado e necessário para resolver os problemas das maloclusões dos pacientes”, destaca o Prof. Milton Missaka,que também é Doutor em Radiologia pela FOUSP.
Dentes desalinhados, demasiadamente protruídos (dentes para frente) ou retraídos (dentes para trás) podem, além de prejudicar a auto-estima do paciente, favorecer o aparecimento de diversos problemas, como cáries, doenças gengivais ou dificuldades de mastigar. “Na maioria das vezes, pacientes que procuram o tratamento ortodôntico se queixam de dentes tortos e desalinhados. Entretanto é importante saber que essas alterações podem, além de prejudicar a estética facial, provocar problemas que muitas vezes não são perceptíveis, até que seja tarde demais e aconteça a perda óssea ao redor dos dentes, dores musculares ou mesmo articulares”, afirma Missaka.
O tratamento ortodôntico conduzido por um especialista bem formado pode resolver todos esses problemas, estabelecendo um melhor equilíbrio entre dentes, lábios e face, restabelecendo a função normal dos dentes em movimento. “Considerando a velocidade com que se processam as informações na área odontológica e a necessidade de preparação adequada do profissional da saúde para acompanhar estes avanços científicos e tecnológicos, procuramos oferecer aos nossos alunos a melhor orientação acadêmica”, reforça o coordenador do Curso.
O ORTONEWS FOI CRIADO PRA VOCE PACIENTE QUE TEM ALGUMA DUVIDA OU QUER SABER UM POUCO MAIS SOBRE O SEU TRATAMENTO ORTODONTICO.PERIODICAMENTE SERÃO INSERIDAS REPORTAGENS, COMENTÁRIOS E NOTÍCIAS SOBRE ORTODONTIA E SAÚDE BUCAL.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Ortodontia: banalização de tratamentos preocupa Abor
05/11/2008
A campanha busca esclarecer a população sobre os cuidados que devem ser observados antes de se iniciar o tratamento ortodôntico.
A grande preocupação da entidade é conscientizar o público de que a colocação de aparelhos exige conhecimentos específicos e que o mau tratamento pode trazer conseqüências sérias. Segundo o presidente da Abor, Dr. Ronaldo Veiga Jardim, problemas ortodônticos tratados de forma incorreta podem alterar a função mastigatória, gerar tensão excessiva na musculatura do complexo craniofacial, além de disfunções da articulação temporomandibular, ocasionando dores de cabeça e na face. "Podem, também, contribuir para a ocorrência de cárie dentária e doença periodontal", acrescenta.
O Dia D da Ortodontia, em nível nacional, foi planejado após o sucesso da campanha realizada em Goiânia, entre os dias 31 de julho a 2 de agosto, em um shopping da cidade. Cerca de 60 mil pessoas que passaram diariamente pelo shopping foram impactadas pela campanha.
Má-qualificação. "O grande número de profissionais de diversas áreas jogados semestralmente no mercado de trabalho, com formação pouco adequada devido à ausência de avaliação competente, tem trazido graves problemas para a sociedade", complementa Ronaldo Jardim. Uma vez formados, esses profissionais não terão colocação no mercado e buscarão a especialização como diferencial. Um tratamento realizado por um profissional qualificado reduz as possibilidades de insucesso, dando maior segurança ao paciente", revela.
O curso de formação em Odontologia não fornece conhecimentos profundos sobre Ortodontia corretiva. Para se tornar um especialista, é necessário que o cirurgião-dentista se submeta a um curso de especialização (pós-graduação) com duração média de dois a três anos. Para ter certeza de estar lidando com especialistas na área, basta conferir no Conselho Regional de Odontologia de cada estado.
Qualidade. Ronaldo Jardim afirma que a associação tem buscado, por meio de uma parceria com o Conselho Federal de Odontologia, a melhoria da qualidade da formação do especialista em Ortodontia, profissional este responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento de anomalias dentofaciais. "O objetivo da Abor não é diminuir o número de cursos de especialização, mas buscar melhor qualidade na formação do ortodontista brasileiro para o melhor atendimento da comunidade", conclui.
http://www.jmonline.com.br
A campanha busca esclarecer a população sobre os cuidados que devem ser observados antes de se iniciar o tratamento ortodôntico.
A grande preocupação da entidade é conscientizar o público de que a colocação de aparelhos exige conhecimentos específicos e que o mau tratamento pode trazer conseqüências sérias. Segundo o presidente da Abor, Dr. Ronaldo Veiga Jardim, problemas ortodônticos tratados de forma incorreta podem alterar a função mastigatória, gerar tensão excessiva na musculatura do complexo craniofacial, além de disfunções da articulação temporomandibular, ocasionando dores de cabeça e na face. "Podem, também, contribuir para a ocorrência de cárie dentária e doença periodontal", acrescenta.
O Dia D da Ortodontia, em nível nacional, foi planejado após o sucesso da campanha realizada em Goiânia, entre os dias 31 de julho a 2 de agosto, em um shopping da cidade. Cerca de 60 mil pessoas que passaram diariamente pelo shopping foram impactadas pela campanha.
Má-qualificação. "O grande número de profissionais de diversas áreas jogados semestralmente no mercado de trabalho, com formação pouco adequada devido à ausência de avaliação competente, tem trazido graves problemas para a sociedade", complementa Ronaldo Jardim. Uma vez formados, esses profissionais não terão colocação no mercado e buscarão a especialização como diferencial. Um tratamento realizado por um profissional qualificado reduz as possibilidades de insucesso, dando maior segurança ao paciente", revela.
O curso de formação em Odontologia não fornece conhecimentos profundos sobre Ortodontia corretiva. Para se tornar um especialista, é necessário que o cirurgião-dentista se submeta a um curso de especialização (pós-graduação) com duração média de dois a três anos. Para ter certeza de estar lidando com especialistas na área, basta conferir no Conselho Regional de Odontologia de cada estado.
Qualidade. Ronaldo Jardim afirma que a associação tem buscado, por meio de uma parceria com o Conselho Federal de Odontologia, a melhoria da qualidade da formação do especialista em Ortodontia, profissional este responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento de anomalias dentofaciais. "O objetivo da Abor não é diminuir o número de cursos de especialização, mas buscar melhor qualidade na formação do ortodontista brasileiro para o melhor atendimento da comunidade", conclui.
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