Sex, 21 Jan, 04h14
(BR Press) - Um grupo de pesquisadores em dor orofacial, bruxismo e desordens do sono da PUC-RS produziu um estudo que associa o bruxismo, ou ranger dos dentes ao dormir, com a dificuldade de se respirar durante a etapa do sono leve, anterior ao profundo. PUBLICIDADE
O trabalho, que teve dez anos de duração, envolveu 28 pacientes, dos quais 13 eram mulheres e 15 homens, entre 12 e 42 anos. O estudo, publicado no The International Journal of Prosthodontics, demonstrou que o uso do dispositivo de avanço mandibular (placa de ronco) durante 30 dias melhorou significativamente o bruxismo em 27 dos voluntários.
"O bruxismo e a apnéia têm relação com a dificuldade da passagem do ar. Imagine uma autopista: no bruxismo, os carros passam com uma velocidade menor. Na hipopnéia, apenas 50% dos carros passam e na apnéia nenhum carro passa", explica o cirurgião-dentista Márcio Lima Grossi, mestre pela Universidade de Michigan.
Doença
Segundo Gilles Lavigne, primeiro estudioso do sono a descobrir a interferência do bruxismo na respiração, quando uma pessoa está acordada, a cabeça fica na posição ereta, e a mandíbula na horizontal. Ao dormir, isto se inverte. Durante o sono leve a necessidade de oxigênio é maior que no estágio profundo, logo, a função da mandíbula é manter a passagem das vias aéreas aberta.
"No bruxismo, a mandíbula é projetada para frente pelos músculos da região até os dentes se chocarem. A musculatura fica tensa para evitar que a mandíbula volte a cair para trás. É neste momento que há o ranger, reduzindo novamente a passagem do ar na região da orofaringe, que fica atrás do nariz e da boca", explica Márcio Lima Grossi.
O bruxismo normal ou fisiológico não provoca sintomas. Já o patológico ocorre em pessoas com dificuldade de entrar em sono profundo. "Quem fica muito tempo no sono leve pode ter até 40 minutos destes episódios por noite", afirma o professor da PUC-RS.
Causas
Vários fatores contribuem para retardar o sono profundo: sobrepeso, mandíbula pequena, úvula e/ou amídala grandes, consumo de álcool e drogas, predisposição genética, baixa produção de saliva, alimentação pesada antes de dormir, estresse, entre outros.
O tratamento clássico do bruxismo pode ser feito por meio de placas que protegem os dentes e relaxam os músculos.
O ORTONEWS FOI CRIADO PRA VOCE PACIENTE QUE TEM ALGUMA DUVIDA OU QUER SABER UM POUCO MAIS SOBRE O SEU TRATAMENTO ORTODONTICO.PERIODICAMENTE SERÃO INSERIDAS REPORTAGENS, COMENTÁRIOS E NOTÍCIAS SOBRE ORTODONTIA E SAÚDE BUCAL.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Novo aparelho promete remover cárie sem brocas
Um aparelho para remoção de cáries e tártaro, que dispensa brocas e anestesia e promete reduzir em até 70% a dor dos pacientes, é desenvolvido por técnicos do Laboratório de Robótica da Coppe (Pós-graduação em Engenhaeria da Universidade Federal do Rio de Janeiro). 25.01.2011 Enviar esse Artigo
O equipamento emite jato de ar com substância abrasiva, que atinge com precisão a cárie, a qual é destruída em segundos. O equipamento, primariamente chamdo de Alluminajet, utiliza óxido de alumínio como material abrasivo.
Criado em 2001 pelo dentista Izio Mazur, por meio da empresa dele, Superdont, vendeu 300 aparelhos, mas interrompeu a fabricação por não conseguir divulgá-lo nem produzi-lo em escala.
Com apoio da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (Redetec) - associação que reúne 47 universidades e centros para o fomento de inovações e pesquisas -, Mazur fez contato com a Coppe. Agora, espera que a nova versão do Alluminajet esteja pronta para chegar ao mercado ainda no fim deste ano.
Fonte: O Estado de São Paulo
O equipamento emite jato de ar com substância abrasiva, que atinge com precisão a cárie, a qual é destruída em segundos. O equipamento, primariamente chamdo de Alluminajet, utiliza óxido de alumínio como material abrasivo.
Criado em 2001 pelo dentista Izio Mazur, por meio da empresa dele, Superdont, vendeu 300 aparelhos, mas interrompeu a fabricação por não conseguir divulgá-lo nem produzi-lo em escala.
Com apoio da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (Redetec) - associação que reúne 47 universidades e centros para o fomento de inovações e pesquisas -, Mazur fez contato com a Coppe. Agora, espera que a nova versão do Alluminajet esteja pronta para chegar ao mercado ainda no fim deste ano.
Fonte: O Estado de São Paulo
Assinar:
Postagens (Atom)