Dores de cabeça durante o sono, ao acordar ou durante o período da manhã somadas à sonolência diurna são sintomas comuns em muitas pessoas .Remédios e soluções imediatas não resolvem, e o que muitos não sabem é que pode ser um problema tratado pelo dentista.
O bruxismo – ou ranger os dentes durante o sono – é um distúrbio que atinge homens e mulheres, e que pode ser uma das causas das dores de cabeça. O esforço da mandíbula feito durante a noite causa o mal estar e as dores no dia seguinte. Durante o sono a pessoa pode apertar os dentes ou esfregá-los com força, causando uma fadiga muscular e dores na manhã seguinte. Além da dor de cabeça, o bruxismo causa desgaste dos dentes decorrente da pressão que eles sofrem. Todo este processo pode causar inflamação e inchaço na gengiva.
O ranger de dentes ou a excessiva pressão da mandíbula é sinal de que algo não está certo nos hábitos do paciente. “Pode ser resultado de alguma pressão emocional”, diz Dr. Eduardo. “O problema deve ser diagnosticado o quanto antes para que não vire um distúrbio crônico, e assim, muito mais difícil de se resolver”.
O que leva ao bruxismo
- Ansiedade e stress;
- Fumo;
- Causas psicológicas – podem ser traumas ou acidentes;
- Distúrbios do sono como ronco e apneia;
- Fatores neurológicos – aumento da adrenalina;
- Fatores externos – medicação como antidepressivos;
- Drogas;
- Consumo exacerbado de álcool e cafeína;
Como prevenir
- Evitar bebidas alcoólicas, cigarros e drogas;
- Evitar ingestão de cafeína, álcool, refrigerante, chocolate e chá preto após às 18h;
- Evitar exercícios intensos – tanto físicos quanto mentais – de 2h30 a 3h antes de dormir.
Recomenda-se
- A TV deve ficar na sala, evitar colocá-la no quarto.
- A temperatura do quarto deve ser agradável;
- O quarto deve ficar escuro para que o sono possa ser mais tranquilo.
Tratamento
Pode ser feito através de medicação, placa dental ou ainda fisioterapia orofacial. Esta fisioterapia pode ser feita pelo próprio dentista do sono. Não existe um tempo estimado para a duração do tratamento, isso varia de pessoa para pessoa. O tratamento dependerá da causa da dor: que pode ser muscular ou articular. Este diagnóstico é feito pelo especialista em odontolgia do sono, nova área da Odontologia.
O ORTONEWS FOI CRIADO PRA VOCE PACIENTE QUE TEM ALGUMA DUVIDA OU QUER SABER UM POUCO MAIS SOBRE O SEU TRATAMENTO ORTODONTICO.PERIODICAMENTE SERÃO INSERIDAS REPORTAGENS, COMENTÁRIOS E NOTÍCIAS SOBRE ORTODONTIA E SAÚDE BUCAL.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Como escolher e usar o creme dental
"Dentes brancos e hálito puro". Esta é uma das expressões mais usadas nos comerciais de creme dental, incentivando o público a consumir uma determinada marca. Mas afinal, qual a importância dele na limpeza dos dentes? Como escolher o creme mais adequado entre tantas opções oferecidas pelo mercado?
1.O creme dental ideal precisa conter flúor
As pastas de dente têm como ingredientes principais: um abrasivo ou um agente de polimento (normalmente representados pelo Carbonato de cálcio ou Bicarbonato de sódio); um espumante ou detergente (Lauril Sulfato de Sódio); um umectante (Glicerina); um edulcorante (Sorbitol); um solvente (Água e álcool etílico), um flavorizante e um agente terapêutico (Fluoreto de sódio). Além disto, alguns fabricantes adicionam outras substâncias ao creme dental e criam propriedades antiplaca, antitartaro e clareadores, entre outras, que devem ser indicadas pelos dentistas em casos específicos. Diante de tanta variedade, o fundamental na escolha é que o creme dental contenha flúor (exceção feita a crianças menores de 6 anos que não sabem cuspir).
2.Fique de olho no nível de abrasividade
Nem sempre os cremes dentais que prometem um sorriso com dentes brancos são os melhores. Estes tipos de produtos apresentam grande quantidade de abrasivos em sua fórmula.
Existem cremes dentais de vários graus de abrasividade. O abrasivo é o responsável por promover uma microabrasão no esmalte dos dentes, proporcionando assim, uma limpeza mais eficiente e o polimento dental. O abrasivo limpa mais, pois risca o esmalte removendo pigmentações que o creme dental comum não consegue. Os dentes ficam mais brancos. No entanto, a superfície do esmalte fica cheia de rugosidades e riscos retendo mais a pigmentação dos alimentos, já que a superfície não é mais lisa. Estes danos começam a ser notados em longo prazo, caso o uso seja continuo. Para saber se o creme dental é muito abrasivo, coloca-se uma pequena porção de creme dental entre dois dedos a fim de sentir a consistência do produto. Se a sensação for a de estar tocando em grãos de areia, descarte o seu uso.
3.Em caso de dentes sensíveis, utilize creme dental adequado e procure orientação especializada de um dentista
Os cremes para dentes sensíveis possuem como ingredientes ativos, além do Fluoreto de Sódio, o Nitrato de Potássio, o Citrato de Potássio ou o Cloreto de Estrôncio associados ou não. Na hipersensibilidade, por ocasião da interação de diversos fatores, os tecidos que recobrem a raiz dos dentes são degradados, expondo desta maneira a dentina, que por sua vez se constitui um tecido duro, resistente, responsável pela proteção do feixe vasculo nervoso do dente e que apresenta como propriedade, ao contrário dos tecidos que a revestem, a sensibilidade. Quando a raiz do dente fica sem proteção, milhares de canalículos que compõe a dentina ficam expostos e sujeitos às agressões do meio externo como calor, frio ou pressão. A todos estes estímulos, o nosso organismo responde com dor. Estes elementos citados (que fazem parte da composição química do creme dental) obstruem a entrada destes canalículos evitando, assim, que estes estímulos sejam interpretados como dor. Em muitos casos, o uso destes cremes podem até amenizar o quadro inicial, porém em outros casos é necessário um recobrimento físico desta área exposta, bem como medidas mais eficazes de tratamento.
4.O creme precisa da companhia de uma boa escova dental
A verdadeira responsável pela remoção da placa bacteriana é a escova dental. O creme dental atua como coadjuvante e a efetividade da remoção de placa passa a ser maior quando ele é usado em parceria com a escova. Embora o creme dental não seja indispensável para a remoção de placa, sua importância para garantir a limpeza e o polimento dental é comprovada.
5.Coloque pouco creme dental na escova
A pasta de dente deve ser usada em pequenas quantidades, pois a espuma excessiva dificulta a correta visualização dos dentes. Esqueça da onda de pasta da propaganda, a quantidade certa está mais para um grão de ervilha.
1.O creme dental ideal precisa conter flúor
As pastas de dente têm como ingredientes principais: um abrasivo ou um agente de polimento (normalmente representados pelo Carbonato de cálcio ou Bicarbonato de sódio); um espumante ou detergente (Lauril Sulfato de Sódio); um umectante (Glicerina); um edulcorante (Sorbitol); um solvente (Água e álcool etílico), um flavorizante e um agente terapêutico (Fluoreto de sódio). Além disto, alguns fabricantes adicionam outras substâncias ao creme dental e criam propriedades antiplaca, antitartaro e clareadores, entre outras, que devem ser indicadas pelos dentistas em casos específicos. Diante de tanta variedade, o fundamental na escolha é que o creme dental contenha flúor (exceção feita a crianças menores de 6 anos que não sabem cuspir).
2.Fique de olho no nível de abrasividade
Nem sempre os cremes dentais que prometem um sorriso com dentes brancos são os melhores. Estes tipos de produtos apresentam grande quantidade de abrasivos em sua fórmula.
Existem cremes dentais de vários graus de abrasividade. O abrasivo é o responsável por promover uma microabrasão no esmalte dos dentes, proporcionando assim, uma limpeza mais eficiente e o polimento dental. O abrasivo limpa mais, pois risca o esmalte removendo pigmentações que o creme dental comum não consegue. Os dentes ficam mais brancos. No entanto, a superfície do esmalte fica cheia de rugosidades e riscos retendo mais a pigmentação dos alimentos, já que a superfície não é mais lisa. Estes danos começam a ser notados em longo prazo, caso o uso seja continuo. Para saber se o creme dental é muito abrasivo, coloca-se uma pequena porção de creme dental entre dois dedos a fim de sentir a consistência do produto. Se a sensação for a de estar tocando em grãos de areia, descarte o seu uso.
3.Em caso de dentes sensíveis, utilize creme dental adequado e procure orientação especializada de um dentista
Os cremes para dentes sensíveis possuem como ingredientes ativos, além do Fluoreto de Sódio, o Nitrato de Potássio, o Citrato de Potássio ou o Cloreto de Estrôncio associados ou não. Na hipersensibilidade, por ocasião da interação de diversos fatores, os tecidos que recobrem a raiz dos dentes são degradados, expondo desta maneira a dentina, que por sua vez se constitui um tecido duro, resistente, responsável pela proteção do feixe vasculo nervoso do dente e que apresenta como propriedade, ao contrário dos tecidos que a revestem, a sensibilidade. Quando a raiz do dente fica sem proteção, milhares de canalículos que compõe a dentina ficam expostos e sujeitos às agressões do meio externo como calor, frio ou pressão. A todos estes estímulos, o nosso organismo responde com dor. Estes elementos citados (que fazem parte da composição química do creme dental) obstruem a entrada destes canalículos evitando, assim, que estes estímulos sejam interpretados como dor. Em muitos casos, o uso destes cremes podem até amenizar o quadro inicial, porém em outros casos é necessário um recobrimento físico desta área exposta, bem como medidas mais eficazes de tratamento.
4.O creme precisa da companhia de uma boa escova dental
A verdadeira responsável pela remoção da placa bacteriana é a escova dental. O creme dental atua como coadjuvante e a efetividade da remoção de placa passa a ser maior quando ele é usado em parceria com a escova. Embora o creme dental não seja indispensável para a remoção de placa, sua importância para garantir a limpeza e o polimento dental é comprovada.
5.Coloque pouco creme dental na escova
A pasta de dente deve ser usada em pequenas quantidades, pois a espuma excessiva dificulta a correta visualização dos dentes. Esqueça da onda de pasta da propaganda, a quantidade certa está mais para um grão de ervilha.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Sensibilidade Dentária
Por Vivian Farfel _ Agência Estado.
A pessoa não nasce com dentes sensíveis. Aquele "choque" intenso, de curta duração, tem o nome científico de hipersensibilidade dentinária. Trata-se de um problema que afeta 25% da população adulta, ou seja, um em cada quatro adultos manifesta o problema.
A maioria das pessoas relata uma dor de dente na região próxima à gengiva, local que chamamos colo do dente. Na hipersensibilidade, por ocasião da interação de diversos fatores, os tecidos que recobrem a raiz dos dentes são degradados, expondo desta maneira a dentina, que por sua vez se constitui um tecido duro, resistente, responsável pela proteção do feixe vasculo nervoso do dente e que apresenta como propriedade, ao contrário dos tecidos que a revestem, a sensibilidade.
Quando a raiz do dente fica sem proteção, milhares de canalículos que compõe a dentina ficam expostos e sujeitos às agressões do meio externo como calor, frio ou pressão. A todos estes estímulos, o nosso organismo responde com dor.
Dentre os agentes causadores da hipersensibilidade, podemos citar como mais frequentes: a alimentação rica em ácidos, com frutas cítricas e bebidas gasosas em excesso, que causam dissolução dos tecidos que recobrem a dentina; a escovação dental traumática, que remove mecanicamente os tecidos de proteção ou ainda a oclusão traumática por contatos inadequados entre dentes antagonistas, que promove fadiga dos referidos tecidos na região do colo.
A exposição da dentina pode ocorrer ainda por cáries, fraturas dentais, ou ainda muito frequentemente associadas à retração gengival por escovação traumática ou excessiva, inflamação na gengiva pela presença de placa bacteriana, trauma oclusal por força excessiva sobre os dentes decorrentes de más posições dentárias, má higiene oral, acúmulo de tártaro, uso abusivo de substâncias clareadoras ou o hábito de ranger os dentes (bruxismo).
Além disto, o dentista muitas vezes causa o problema, através das chamadas iatrogenias odontológicas que são caracterizadas por restaurações profundas sem a proteção devida, restaurações que alteram a altura do dente e causam contatos inadequados, tratamentos ortodônticos com força excessiva, restaurações mal adaptadas e que dificultam a higiene oral, próteses mal confeccionadas, falta de aconselhamento quanto à melhor forma de escovar os dentes e passar o fio dental.
Outras causas podem decorrer de doenças como refluxo gastroesofágico, bulemia, anorexia ou qualquer doença que interfira com a produção de saliva. Existem vários tratamentos possíveis. Algumas das opções de tratamento são: aplicação de flúor tópico nos dentes; aplicação de solução a base de própolis, restauração da área de exposição com material apropriado, correção de maus hábitos de escovação que possam resultar em abrasão dentária e retração gengival; utilização de escova de dentes macia; uso de cremes dentais de baixa abrasividade, com formulações feitas especialmente para dentes sensíveis.
Limpeza profissional para remoção de tártaro, equilíbrio dos hábitos alimentares de forma a eliminar alimentos potencialmente abrasivos ou ácidos, reavaliação das próteses, de forma a ajustar grampos apertados ou contatos excessivos, tratamento das cáries ou das fraturas dentárias, tratamento ortodôntico para eliminar contatos inadequados dos dentes, controle do bruxismo, para impedir o ranger dos dentes, que leva ao desgaste excessivo, são outras alternativas para diminuir a sensibilidade. Até mesmo a laserterapia pode ser utilizada pelo dentista para o mesmo objetivo.
*A Dra. Vivian Farfel (CRO-SP 59.111) é especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP).
A pessoa não nasce com dentes sensíveis. Aquele "choque" intenso, de curta duração, tem o nome científico de hipersensibilidade dentinária. Trata-se de um problema que afeta 25% da população adulta, ou seja, um em cada quatro adultos manifesta o problema.
A maioria das pessoas relata uma dor de dente na região próxima à gengiva, local que chamamos colo do dente. Na hipersensibilidade, por ocasião da interação de diversos fatores, os tecidos que recobrem a raiz dos dentes são degradados, expondo desta maneira a dentina, que por sua vez se constitui um tecido duro, resistente, responsável pela proteção do feixe vasculo nervoso do dente e que apresenta como propriedade, ao contrário dos tecidos que a revestem, a sensibilidade.
Quando a raiz do dente fica sem proteção, milhares de canalículos que compõe a dentina ficam expostos e sujeitos às agressões do meio externo como calor, frio ou pressão. A todos estes estímulos, o nosso organismo responde com dor.
Dentre os agentes causadores da hipersensibilidade, podemos citar como mais frequentes: a alimentação rica em ácidos, com frutas cítricas e bebidas gasosas em excesso, que causam dissolução dos tecidos que recobrem a dentina; a escovação dental traumática, que remove mecanicamente os tecidos de proteção ou ainda a oclusão traumática por contatos inadequados entre dentes antagonistas, que promove fadiga dos referidos tecidos na região do colo.
A exposição da dentina pode ocorrer ainda por cáries, fraturas dentais, ou ainda muito frequentemente associadas à retração gengival por escovação traumática ou excessiva, inflamação na gengiva pela presença de placa bacteriana, trauma oclusal por força excessiva sobre os dentes decorrentes de más posições dentárias, má higiene oral, acúmulo de tártaro, uso abusivo de substâncias clareadoras ou o hábito de ranger os dentes (bruxismo).
Além disto, o dentista muitas vezes causa o problema, através das chamadas iatrogenias odontológicas que são caracterizadas por restaurações profundas sem a proteção devida, restaurações que alteram a altura do dente e causam contatos inadequados, tratamentos ortodônticos com força excessiva, restaurações mal adaptadas e que dificultam a higiene oral, próteses mal confeccionadas, falta de aconselhamento quanto à melhor forma de escovar os dentes e passar o fio dental.
Outras causas podem decorrer de doenças como refluxo gastroesofágico, bulemia, anorexia ou qualquer doença que interfira com a produção de saliva. Existem vários tratamentos possíveis. Algumas das opções de tratamento são: aplicação de flúor tópico nos dentes; aplicação de solução a base de própolis, restauração da área de exposição com material apropriado, correção de maus hábitos de escovação que possam resultar em abrasão dentária e retração gengival; utilização de escova de dentes macia; uso de cremes dentais de baixa abrasividade, com formulações feitas especialmente para dentes sensíveis.
Limpeza profissional para remoção de tártaro, equilíbrio dos hábitos alimentares de forma a eliminar alimentos potencialmente abrasivos ou ácidos, reavaliação das próteses, de forma a ajustar grampos apertados ou contatos excessivos, tratamento das cáries ou das fraturas dentárias, tratamento ortodôntico para eliminar contatos inadequados dos dentes, controle do bruxismo, para impedir o ranger dos dentes, que leva ao desgaste excessivo, são outras alternativas para diminuir a sensibilidade. Até mesmo a laserterapia pode ser utilizada pelo dentista para o mesmo objetivo.
*A Dra. Vivian Farfel (CRO-SP 59.111) é especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP).
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