domingo, 24 de maio de 2009

Ortodontia utiliza novo protocolo de diagnóstico usando imagens tridimensionais

Com o mundo digital mais avançado trabalhando a favor da medicina, no cenário da Ortodontia brasileira não seria diferente. Uma grande mudança está acontecendo: as técnicas de avaliação de imagens tridimensionais estão evoluindo para um novo estágio que vai levar a Ortodontia para um plano de excelência superior.

Recentemente, estabeleceu-se no mercado odontológico uma nova categoria de exames dedicados a face. A inclusão da Tomografia Computadorizada – que sempre esteve mais associada ao diagnóstico médico e presente, na maior parte, nos hospitais – chega enfim a Odontologia. A Tomografia Cone Beam, como está sendo conhecida essa nova técnica, possibilita uma visualização das estruturas ósseas com mais precisão, recriando a anatomia real dos pacientes com uma dose de radiação bem inferior à médica. Sem as sobreposições e distorções das técnicas radiográficas convencionais, é possível agregar qualidade aos resultados finais dos tratamentos. Em Curitiba, já existem dois equipamentos de Tomografia da Face que, diferente dos tradicionais, realiza imagens do paciente na posição vertical.

Essas novas tecnologias conhecidas como high-tech vão auxiliar dentistas a desenvolver tratamentos 100% adaptados. A utilização de programas da computação gráfica tridimensional que utilizam os arquivos eletrônicos gerados pelos tomógrafos possibilita uma simulação real do processo, sendo possível realizar movimentos que avaliam situações pós-tratamento. Essa modalidade eleva o nível de qualidade nos resultados dos serviços prestados aos pacientes que utilizam aparelhos dentários – já que serão construídos de forma customizada, respeitando as particularidades de cada um – ou que precisem de cirurgias, implantes e próteses dentárias, além de trazer um tratamento mais confortável, rápido e eficaz. Tanta tecnologia faz com que as responsabilidades dos profissionais não sejam apenas um sorriso bonito. Eles passam a desempenhar um papel de “médicos da face”, atentando também para tratamentos que obtenham além de uma oclusão (mordida) adequada, um rosto harmônico, vias aéreas saudáveis e que permitam uma respiração normal, sem a presença das chamadas apnéias.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Clareamento dental sem uso de laser

Publicada em 22/01/2008 às 11h22m
Fadua Matuck - O Globo Online

RIO - Embora não fume e nem beba refrigerantes, meus dentes estavam muito amarelados e um clareamento se fazia extremamente necessário, ainda mais agora, há pouco meses do meu casamento. Por isso quando me perguntaram se eu gostaria de testar um novo produto para clarear os dentes, nem titubiei: "Aceito, claro!".

Marquei os horários e lá fui eu, feliz da vida, para o consultório do Dr. Rodrigo Reis, no Centro Empresarial do BarraShopping, na Barra da Tijuca. Segundo o dentista, o novo produto, o Whitegold - que será lançado durante o 26º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), de 25 a 29 de janeiro -, tem a mesma concentração de peróxido de hidrogênio (35%) que os usados tradicionalmente. A diferença, conta, está na textura do produto usado na aplicação em consultório e na segurança de seu manuseio.

- Os produtos tradicionais são mais fluidos e por isso são aplicados com pincel. A camada de produto que fica em contato com os dentes é bem fina. Além disso, o manuseio é mais perigoso, podendo provocar pequenas queimaduras no profissional durante a mistura e no paciente durante a aplicação. O Whitegold Office (usado em consultório) é misturado com duas seringas, sem que o profissional tenha contato manual com a substância. E a camada que fica sobre o dente é muito mais densa, proporcionando um resultado melhor, sem ser necessário o uso do laser, o que diminui também, consideravelmente, a sensibilidade após o tratamento - garante.

O produto já é usado nos Estados Unidos, mas por conta de uma dificuldade de exportação - o peróxido de hidrogênio não pode ser transportado de avião pois é uma substância usada para fabricar bombas - a Dentsply autorizou que a filial do Brasil fabricasse o produto.

- Produtos como este teriam que vir de navio para o Brasil e poderiam ficar parados por um bom tempo na alfândega, em condições nem sempre ideais para sua preservação. Por isso, a Dentsply Brasil recebeu autorização para produzir seu próprio produto.

Antes de começar o procedimento, o dentista me fez uma série de perguntas sobre meu estado geral de saúde (que não influenciariam no caso do clareamento, me explicou o dentista, mas em outros tratamentos poderiam ser relevantes), se era fumante, se tinha alergia a alguma substância, e se sentia sensibilidade nos dentes com gelado. Perguntou ainda sobre hábitos alimentares: se bebia refrigerante, café, mate, e se comia chocolate. Exceto o refrigerante... tive que marcar todas as outras opções.

Passada esta etapa, foi a vez de um exame da boca. Segundo ele, se houvesse alguma cárie ou problemas na gengiva, seria preciso tratá-los antes de fazer o clareamento. E, para minha sorte, não havia nada.

Depois dessa avaliação, Rodrigo explicou que os dentes amarelam naturalmente com o passar dos anos e que fatores como o fumo e o consumo de alimentos com corantes aceleram esse processo. Não bebo refrigerante, mas gosto muito de café e mate. Perguntei logo se teria que cortá-los para todo o sempre se quisesse manter os dentes claros. No entanto, segundo ele, não é necessário ser tão radical, apenas pediu que evitasse os principais vilões durante o tratamento e tomasse alguns cuidados depois.

- É claro que se depois do clareamento o paciente não mudar seus hábitos, os corantes vão continuar amarelando os dentes. É que nem dieta. Mas ninguém precisa cortar definitivamente nada que goste tanto só por causa disso. Quem não vive sem refrigerante ou mate, pode tomá-los com canudinho. No caso do chocolate, é melhor morder com os dentes de trás. O vinho tinto pode ser substituído pelo branco ou deixado para ser degustado em ocasiões especiais. Depois que tomar café, é bom escovar logo os dentes e a língua - explica.

E lá fomos nós. Primeiro é feita uma limpeza geral, chamada de polimento coronário, em seguida é colocado o afastador de bochechas e uma barreira protetora gengival, em resina, para evitar que o produto entre em contato com a gengiva. O dentista aplica então o Whitegold por três vezes, com duração de 15 minutos cada. Depois da terceira aplicação, o profissional passa flúor nos dentes para ajudar a diminuir a sensibilidade. Segundo o Dr, Rodrigo, são necessárias de 2 a 4 consultas para que o resultado seja eficaz.

- O laser provoca muita sensibilidade nos dentes. Depois de uma sessão de clareamento, normalmente, a pessoa sente muita dor, não consegue tomar gelado. Com esse novo produto, a sensibilidade é mínima, pois ele dispensa o uso do laser.

Eu realmente não senti sensibilidade alguma, mas é bem verdade que já não tenho esta tendência. Logo depois da primeira consulta, em que foram feitas três aplicações de 15 minutos, o dentista me fez beber água gelada para testar e nada.

O resultado, segundo ele, dificilmente se percebe na primeira consulta. Mas, no meu caso, já ficou bastante visível. O amarelado havia diminuído. Na segunda, aí sim meus dentes começaram a ficar brancos. Três consultas foram suficientes para proporcionar um resultado impressionante.

O Whitegold deve entrar no mercado brasileiro em abril deste ano e o valor que será cobrado para o tratamento em consultório, no Rio e em São Paulo, pode variar entre R$ 800 e R$ 2.000. Já o tratamento caseiro, que é feito com peróxido de carbamida, é mais democrático: será cobrado entre R$ 400 e R$ 800. Segundo o Dr. Rodrigo, o clareamento feito em casa, com a moldeira, tem um resultado muito bom, mas exige disciplina. Além do clareamento em consultório e o que é feito em casa, há ainda a possibilidade de se conjugar os dois tipos.

Eu nem preciso dizer o quanto fiquei feliz com o resultado. Meus dentes realmente ficaram muito mais claros, como vocês podem ver nas fotos acima, e de uma maneira natural. Confesso que fiquei com medo de ficar branco demais e parecer artificial.

De acordo com o dentista, evitando os vilões dos dentes e escovando-os bem sempre, é possível garantir o clareamento por uns dois anos. Eu já cortei o café da minha vida. Para não dizer que sou exagerada, só me permiti tomar uma única vez, uma semana depois que o tratamento acabou, e fui correndo escovar os dentes depois. Mate e chás gelados também estão temporariamente suspensos, pelo menos até o casamento! Depois, só de canudinho!

Alimentação e seus dentes

Sabemos que a saúde oral passa pela higiene diária, mas também deveríamos olhar o que comemos.Conheça agora 04 alimentos bons para os seus dentes:



1- Lactícinios (leite meio-gordo, iogurtes e queijo)
Porquê?
O cálcio é um elemento essencial para a constituição dos dentes e dos ossos. Uma dieta rica em cálcio protege os dentes e os maxilares. Uma dieta pobre em cálcio desprotege os maxilares, solta os dentes e expõe-os aos ataques de bactérias.

2-Peras
Porquê?
As frutas cruas (não ácidas), ricas em água, estimulam a salivação, baixam o ph da boca e exercitam os maxilares. Ao mesmo tempo é feita uma limpeza natural às gengivas.

3- Chá preto
Porquê?
Estudos recentes revelam que o chá preto (de ph neutro) contém compostos que atacam as bactérias causadoras de cáries e doençasnas gengivas. No entanto não se deve adicionar açucar ao chá.

4-Alimentos integrais
Porquê?
Os alimentos integrais possuem grandes níveis de vitamina D e Ferro, elementos essenciais para gengivas saudáveis. Também contêm magnésio, um importante constituinte dos ossos e dentes.

NOTICIAS!!

Prematuros podem ter mais problemas ortodônticos



Estudo da Universidade Malmö, na Suécia, revela que crianças que nasceram antes da 33ª semana de gestação podem precisar de mais tratamento ortodôntico do que aquelas que nasceram dentro do período normal.
O trabalho envolveu 114 voluntários de oito a dez anos de idade. Entre os prematuros, 52% precisaram tratar desvios de mordida; já entre os que nasceram aos nove meses de gestação, apenas 37% precisaram de tratamento.

Com informações da Folha de S. Paulo



Brasileiro vai pouco ao dentista



De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (RS), e publicado na revista Ciência e Saúde Coletiva, parcela significativa da população brasileira não utiliza os serviços odontológicos. Isso se deve, entre outros motivos, ao difícil acesso a esses serviços.

A equipe registrou que cerca de 33% dos entrevistados havia procurado serviço odontológico em menos de um ano e que aproximadamente 19% deles nunca consultou o dentista. Na faixa etária de 0 a 6 anos, 77% nunca tinham ido ao dentista, contra 4% do grupo de adultos.
Também foram verificadas diferenças no que diz respeito ao nível sócio-econômico: no total, 39% dos 20% mais pobres nunca consultaram o dentista, contra 5% dos 20% mais ricos. Em relação ao modo de financiamento dos atendimentos, o estudo explica que o SUS realiza apenas 24% desses atendimentos e não cobre a demanda da população.
Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) de 1998, realizada pelo IBGE, na qual foram entrevistados 344.975 brasileiros.